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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

NR12: EFEITOS E DESAFIOS ESTA NORMA TRAZ BENEFÍCIOS, DIFICULDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS

NR12. Afinal, o que é e que mudanças ela exige das empresas? A NR12 foi aprovada em 1º de maio de 1943, mas em 9 de dezembro de 2013 foi alterada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que passou a exigir o cumprimento de diversas medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos.


A NR12 aplica-se a todas as empresas que utilizam máquinas e equipamentos, desde sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão de qualquer título. “Esta norma regulamenta e reunir diversos conceitos que já eram obrigatórios, mas, como estavam determinados em leis e normas técnicas diversas, acabavam muitas vezes sendo despercebidos em sua total abrangência pelas empresas, sendo que muitas delas só ficavam cientes quando ocorriam acidentes e/ou fiscalizações. 
A NR12 por si já é complexa mas além dela ainda tem seus 11 anexos, que são obrigações complementares, com disposições especiais ou exceções a um tipo específico de máquina ou equipamento, além das já estabelecidas na norma, sem prejuízo ao disposto em norma regulamentadora específica: arranjo físico e instalações; instalações e dispositivos elétricos; dispositivos de partida, acionamento e parada; sistemas de segurança; dispositivos de parada de emergência; meios de acesso permanentes; componentes pressurizados; transportes de materiais; aspectos ergonômicos; riscos adicionais; manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos; sinalização; manuais, que devem ser traduzidos para o português, no caso de máquinas importadas; procedimentos de trabalho e segurança; projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização; capacitação e outros requisitos específicos de segurança.
 Indiscutivelmente o maior ganho que a NR12 trará para as empresas em geral será a normatização dos processos. “As empresas terão que ajustar normas já estabelecidas, como o mapeamento de risco (PPRA e PCMSO) e a utilização de EPI.
Em relação as  atualizações da NR12, as empresas deverão estabelecer uma política de acompanhamento, pois ainda existem várias ações que poderão alterar a norma.

Pontos positivos: a prevenção de acidentes por meio de estudos, cuidados com a saúde e o bem-estar dos colaboradores.
Pontos negativos: apenas a falta de entendimento e acompanhamento por parte dos profissionais. “A maioria das empresas não está preparada para a adequação da norma. Isso se dá pelo simples fato de muitos dos profissionais de Segurança do Trabalho não estarem atentos a ela. Muitos nem sabem a sua aplicação e outros que sabem não estão preocupados em colocá-la em prática por não conhecer afinco sua colocação geral ocupacional operacional, ou seja, ficam à margem da lei, passíveis de punição, que podem ser muito severas.”


As empresas estão enfrentado dificuldade de se enquadrar nas determinações da norma. a NR12 abrange apenas máquinas e equipamentos novos, ou também os que foram adquiridos antes de sua publicação? Novos e Já em utilização anterior a norma, além da complexidade da norma e dos pontos negativos, o que mais entrava sua aplicação é o custo para realizar a adequação, cumprimento de regras

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Governo debate estratégias de prevenção a acidentes com cargas perigosas

Governo debate estratégias de prevenção a acidentes com cargas perigosas




Estratégias para o desenvolvimento do Plano Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais de Produtos Químicos Perigosos (P2R2) foram apresentadas no último dia 28.09(sábado) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, e por representantes da Defesa Civil do Paraná.
Cheida participa da programação do Seminário P2R2 Emergências Ambientais, iniciado nesta sexta-feira (27), em Londrina. O evento, realizado em parceria com o Sindicato dos Transportadores de Cargas do Paraná (Setcepar), tem o objetivo de ampliar o repasse de informações sobre o tema e aprimorar o sistema de preparação e resposta rápida a esse tipo de emergência. No Paraná , o P2R2 faz parte da “Agenda Verde” - um conjunto de ações, programas e projetos voltados para o desenvolvimento sustentável do Estado - lançada em junho e que será desenvolvida durante todo o ano.
O secretário destaca que a preocupação com o risco de contaminação ambiental e humana por produtos químicos perigosos tem incentivado a implementação de novas ações, sempre de forma integrada: "Será uma ação com metas específicas a serem cumpridas até o ano de 2016".
Além da Secretaria do Meio Ambiente, participam do seminário a Defesa Civil do Paraná, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto das Águas do Paraná. O evento ainda deve reunir representantes de empresas privadas, sindicatos, federações e associações paranaenses que trabalham com o transporte de cargas perigosas, além da sociedade civil.

O técnico da Secretaria do Meio Ambiente que coordenará o P2R2 do Paraná, Reginaldo de Souza, explica que as discussões deverão subsidiar novas políticas públicas para o fortalecimento da gestão de riscos no Estado: "A partir das propostas levantadas durante o seminário, vamos definir ações para prevenir e reduzir esses acidentes e dar respostas rápidas quando eles ocorrerem, além de tratar e recuperar os danos ambientais e humanos causados". Ao final do evento, será apresentado um documento com propostas de todos os setores representados.
Segundo o diretor da regional de Londrina do Setcepar, André Aguiar, é preciso alertar toda a comunidade para as emergências envolvendo o transporte de produtos químicos. “Muitas vezes as pessoas acabam se contaminando simplesmente por se aproximarem, por curiosidade, de um acidente com produto químico. O nosso alerta começa na informação e conscientização da população”.
Outro tema em debate no seminário é a forma de se fazer o transporte das cargas consideradas perigosas. O chefe da 7a Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Eddy Machado Junior, conta que são muitas as multas por irregularidades com o transporte de produtos químicos: “Em uma semana de fiscalização realizada recentemente na região Norte, aplicamos mais de 1.700 multas, todas por transporte irregular de produtos químicos”.
ETAPAS - O P2R2 do Paraná receberá inicialmente cerca de R$ 8 milhões em investimentos como parte do Projeto de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com o Banco Mundial.
Entre as metas previstas pelo projeto estão a compra de veículos, equipamentos de hidrologia, radares, estações hidrometeorológicas, computadores, e ferramentas de cartografia e de sistema de informações. De forma geral, os investimentos têm o objetivo aprimorar a capacidade operacional de prevenção e resposta rápida aos acidentes e modernizar a base física de instalações e equipamentos.
A primeira etapa do P2R2 do Paraná será a estruturação do projeto, composta por seminários regionais, que vão percorrer o Paraná em busca de problemas e soluções locais. O objetivo é debater o tema com todos os envolvidos no transporte de cargas perigosas, como caminhoneiros, policiais rodoviários, sindicatos, federações e associações. A previsão é que até abril de 2014 o documento do projeto esteja concluído, compilando as informações levantadas durante os seminários.
"Desde o início, as ações serão desenvolvidas de forma sistêmica, em rede uma articulada de comprometimento coletivo, com ampla participação do governo, sociedade civil, empresas e academia", destaca o coordenador de Planejamento e Projetos da Secretaria do Meio Ambiente, José Rubel.
As demais etapas do projeto são o diagnóstico e inventário, estudos e projetos, treinamento e capacitação e equipamentos e infraestrutura.
AMEAÇA - São considerados produtos químicos perigosos explosivos, gases e líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, oxidantes, tóxicos, infectantes, radioativos e corrosivos. Nos acidentes predominam os líquidos e gases inflamáveis.
Alguns acidentes, como explosões e incêndios, quando atingem grandes áreas provocam impactos de longa duração. Entre os prejuízos ambientais, estão: contaminação de mananciais de água, incêndios florestais e morte de peixes.
"O nosso objetivo é garantir uma gestão ambientalmente sustentável de todo o ciclo de vida dos produtos químicos, envolvendo a produção, o transporte, a utilização e a disposição final dos resíduos", destaca o secretário Cheida.
HISTÓRICO - Os recursos naturais do Paraná foram prejudicados por vários acidentes ambientais nos últimos anos. Entre os maiores estão o vazamento, em 2000, de 4 milhões de litros de óleo na refinaria da Petrobrás em Araucária, atingindo o Rio Iguaçu, e o rompimento, na Serra do Mar, em 2001, do poliduto Olapa, que interliga a refinaria da Petrobrás, em Araucária, ao litoral e que causou o vazamento de 145 mil litros de óleo diesel, contaminando quatro rios.
Outro trágico acidente ambiental foi a explosão do navio chileno Vicuña, em 2004, no Porto de Paranaguá. O vazamento de óleo nas baías de Paranaguá e Antonina, chegou a 170 quilômetros de costa e seis unidades de conservação (Parque Nacional do Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, Parque Estadual da Ilha do Mel, Estação Ecológica da Ilha do Mel, Ilha da Cotinga).
Mais recentemente, em 2011, um acidente rodoviário na BR-277 provocou o derramamento de óleo lubrificante no Rio Cascavel, causando a interrupção do fornecimento de água para 180 mil pessoas, o que comprometendo também o funcionamento de hospitais, postos de saúde, escolas e creches.


(Fonte: Agência de notícias do Paraná - 27/09/2013)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Transporte de produtos perigosos



Regulamentação do transporte de produtos perigosos Decreto nº 50.446 de 20 de fevereiro de 2009 O novo Decreto torna o transporte de produtos perigosos ainda mais seguro. 
transporte de produtos perigosos é um caso particular do transporte de mercadorias numa cadeia de fornecimento. Durante esta atividade, vários fatores passam a ser críticos e a imprudência pode significar não só a perda de mercadoria como um elevado risco para as pessoas envolvidas no transporte e para o meio ambiente envolvente.
Produtos perigosos são classificados por classes de riscos:
§  1 Explosivos
§  2.Gases Inflamáveis     2.2 Gases não-Inflamáveis      2.3 Gases Toxícos
§  3 Líquidos inflamáveis
§ 4. Sólidos inflamáveis        4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontâne   4.3 Substancias que em contato com água emitem gases inflamáveis
§  5. Oxidantes                        5.2 Peroxidos Orgânicos
§  6.1 Sustâncias Tóxicas      6.2 Substâncias Infectantes
§  7 Material Radioativo
§  8 Corrosivos ou Sustâncias corrosivas
§  9 Substância Perigosas diversas ou materias que podem causar Diversos perigos

Segurança no transporte

Durante o transporte de produtos perigosos, estes encontram-se sujeitos a uma forte combinação de factores adversos, os quais se denominam de riscos. Aquando do transporte nas vias de circulação esses factores podem dever-se a:
§  Estado da via: traçado, estado, manutenção, volume de tráfego, acidentes e sinalização;
§  Condições atmosféricas;
§  Estado do veículo (falhas nos mecanismos de transporte da mercadoria): mecanismos de contenção (embalagem ou tanque) ou de vedação (válvulas ou conexões);
§  Experiência do condutor;
§  Fogo ou explosão;
 Contudo, embora se consiga atingir altos níveis de minimização do risco adjacente ao transporte de matérias perigosas, este é impossível de eliminar por completo .
Com vista à optimização da segurança na movimentação de cargas perigosas, devemos ter em conta os seguintes aspectos:
§  Classificação do material antes de o transportar
§  Ambiente de distribuição
§  Regulamentação
§  Embalagem
§  Documentação
§  Marcação e identificação
§  Treino
§  Alterações
§  Transportadora

Sinalização no transporte

A sinalização das substâncias a serem transportadas diferencia-se por classes, tendo como base as suas
propriedades, acima referidas. De forma ao meio de transporte se encontrar em conformidade com as regras
internacionais de transporte de produtos perigosos é obrigatória a aplicação dos seguintes símbolos, caso a
matéria a transportar possua tais características.





A identificação de riscos de produtos perigosos para o transporte rodoviário é realizada por meio da sinalização
da unidade de transporte, composta por um painel de segurança, de cor alaranjada, e um rótulo de risco, bem
como pela rotulagem das embalagens interna e externa. Estas informações obedecem aos padrões técnicos
definidos na legislação do transporte de produtos perigosos.
As informações inseridas no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme determina a legislação,
abrangem o Número de Risco e o Número da ONU, no Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e
Classe/Subclasse de Risco no Rótulo de Risco,