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quarta-feira, 29 de abril de 2015

PPR ( PROGRAMA DE PROTECAO RESPIRATORIA)





Um dos principais problemas a que muitos trabalhadores estão expostos em seu ambiente de trabalho é de partículas contaminantes presentes no ar, ambientes estes que muitas vezes estão acima dos limites  mínimos de exposição permitidos. 
E quando pensamos em proteger o colaborador deste agente logo pensa-se na utilização de respiradores, entre eles as PFF (Peças Semifaciais Filtrantes), de acordo com um levantamento realizado pela Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho), cerca de 119 milhões de respiradores purificadores de ar tipo peça semifacial filtrante para partículas foram comercializados no Brasil no ano de 2011. Esse número correspondia a aproximadamente 94% do mercado de proteção respiratória no país naquele ano e representava, em valor de mercado, cerca de R$ 114 milhões.

Estes dados geram grande preocupação, pois existe uma grande procura e  uso intensivo desse tipo de respirador por parte dos trabalhadores e, consequentemente, a necessidade de um procedimento cuidadoso por parte das empresas para aquisição das PFF, analizando todo o produto, além do CA (Certificado de Aprovação) emitido pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) - necessário para aquisição de qualquer tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual) -, um bom detalhamento da descrição da classe, modelo e demais características da PFF que se quer adquirir.

A descrição detalhada, entretanto, é importante não apenas no momento da aquisição do respirador, mas também nas situações em que a fiscalização e os usuários têm necessidade de verificar se determinada PFF corresponde ao respirador descrito no CA, ou mesmo quando existe suspeita de alterações das especificações de determinado respirador aprovado.


Além do cuidado e do uso dos respiradores também se deve observar e implantar PPR (programa de proteção respiratória) onde se deve abranger as recomendações, seleção e uso dos respiradores. 


O PPR fornece informações e orientação sobre o modo apropriado de selecionar, usar e cuidar dos respiradores. As recomendações abrangem o uso de equipamento de proteção respiratória cuja finalidade, é a de dar proteção contra a inalação de contaminantes nocivos do ar e contra a deficiência de oxigênio na atmosfera do ambiente de trabalho.

FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOSTABELA 1

TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
 

TIPO DE RESPIRADOR


PEÇA SEMI-FACIAL (a)
PEÇA FACIAL INTEIRA
PURIFICADOR DE AR
10
100
DE ADUÇÃO DE AR:


·       MÁSCARA AUTÔNOMA (b) (DEMANDA)
10
100
·       LINHA DE AR COMPRIMIDO (DEMANDA)
10
100

TIPO DE COBERTURA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
TIPO DE RESPIRADOR
PEÇA SEMI-
FACIAL
PEÇA FACIAL INTEIRA
CAPUZ CAPACETE
SEM VEDAÇÃO FACIAL (e)
PURIFICADOR DE AR MOTORIZADO
50
1000(c)
1000
25
DE ADUÇÃO DE AR:




LINHA DE AR COMPRIMIDO




·       DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
50
1000
=
=
·       FLUXO CONTÍNUO
50
1000
1000
25
MÁSCARA AUTÔNOMA (CIRCUITO ABERTO OU FECHADO)




·       DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
=
(d)
=
=
 Para implantar um PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA, deve seguir alguns passos os quais farão com que se obtenha sucesso e eficacia nos procedimento como:

1.   SELEÇÃO E USO DE RESPIRADORES   
2.   ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE USO DE RESPIRADORES PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA   
3.   PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS   
4.   SELEÇÃO, LIMITAÇÕES E USO DE RESPIRADORES   
5.   OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR  
6.     TREINAMENTO   
7.   ENSAIO DE VEDAÇÃO   
8.   MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E GUARDA   
Se você ficou interessado em aprimorar sua empresa, adicionando a ela este procedimento você pode procurar mais informações no site da fundacentro ou então dar uma olhada no link abaixo
http://pt.slideshare.net/prevencaonline/cartilha-de-proteo-respiratria
NBR 12543-1999

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Higiene Ocupacional o pulo do gato





Prevenção, antecipação, conhecer... conhecer as atividades, os ambientes, os laboradores são requisitos básicos para se obter uma gestão de SMS.


Não basta apenas aplicar DDS, exigir EPIs e fiscalizar a área de trabalho atrás de desvios, é preciso estar realmente impregnado na função, ai entra a eficacia do TS, HIGIENE OCUPACIONAL está é a palavra chave. Mas para entrarmos neste assunto primeiro é preciso começar do inicio, vamos lá:

Higiene ocupacional é a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos ocupacionais, assim como promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença).
 A capacidade analítica, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.


* Antecipação de riscos

Nesta fase são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento das medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.

* Reconhecimento de risco

É realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o ambiente de trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a eles associados e qual prioridade de avaliação e controle para esse ambiente de trabalho. Para realizar esta fase é necessário conhecer: (tecnologia de produção, processos usados, fluxogramas, parâmetros de pressão, temperatura etc.), se manual ou automático.  

“Lay-out” das instalações, dimensões dos locais de trabalho, área sob a influência potencial dos contaminantes.

Inventário de matérias-primas, produtos intermediários, produtos de decomposição, produtos de combustão, produtos finais, aditivos e catalisadores.

Organização do processo de produção (fluxos), características (se contínuo ou intermitente), tipos de equipamentos (fechado, aberto, periodicamente aberto).

Fontes potenciais de contaminantes, circunstâncias que podem gerar vazamento, possibilidade de se criarem condições perigosas, disposição de máquinas.

As condições climáticas, direção e intensidade de correntes de ar, temperatura, umidade, pressão atmosférica.

As propriedades físico-químicas dos produtos envolvidos: pressão de vapor, densidade, reatividade, entre outras.

A toxicologia  dos produtos em uso: vias de penetração, meia vida biológica, limites de exposição, estabilidade das matérias-primas, produtos intermediários, finas e auxiliares.


As atividades do trabalho: tipo de exposição (contínua, intermitente, esporádica, exigências físicas do trabalho efetuado, tipo de jornada turno, ciclo de trabalho, número de trabalhadores que circulam na área, posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas, número de trabalhadores por operação etc.)

Os programas de manutenção: preditiva, preventiva, corretiva e os procedimentos adotados.

A natureza e resultados de avaliações existentes: avaliação ambiental, avaliação biológica, avaliação clínica.

É nesta faze que entra a instrumentação, são equipamentos tecnológicos que tem a capacidade de fornecer informações com alta precisão. Para efetuar este tipo de medição primeiramente é necessário se conhecer bem o risco ao qual vai ser avaliado, pára então assim escolher qual o instrumento a utilizar, também a mais importante ainda é conhecer com total intimidade o instrumento, seguir as recomendações de utilização conforme cada fabricante indica garantindo sempre a calibração antes do inicio de qualquer tipo de avaliação, assim armazenando os dados para justificativas e resguarda em futuras auditorias ou inspeções.


Os instrumentos são utilizados para medir vários fatores como por exemplo:

  • Ruido / Sons

 Decibelímetros
 Dosímetros de Ruído

  • Vento
Anemômetros

  • Luminosidade
Luxímetros
Espectrofotômetros


  • Temperaturas

Termômetros,
Termômetros Infrared
Monitor de Calor (IBUTG)

  • Monitoramento de bebidas alcoólicas

Bafômetros

  • Monitoramento atmosférico 

Monitores e Detectores de Gás



  • Monitoramento de Radiações ionizantes / não ionizantes
Medidores de Luz Ultravioleta
Medidor de Campo Eletromagnético  entre outros.

Então pessoal mais uma vez ai vai a dica;" procure estar sempre atualizado, faça cursos acompanhe sempre o site do MTE, da FUNDACENTRO, da ABHO, não fique acomodado seja a diferença".


portaleducacao

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O que e credito de carbono?




O homem lança mais de 35,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do aquecimento global, por ano* na atmosfera. Para diminuir este número, foram criados mecanismos de redução de emissões de gases do efeito estufa através dos mercados de carbono.
Portanto, o mercado de carbono busca negociar a redução das emissões de dióxido de carbono, teoricamente auxiliando na mitigação das mudanças climáticas. Para compor tal sistema, é preciso a elaboração de uma série de metodologias, regulamentações e estruturas de monitoramento e comercialização dos ‘créditos’ de redução das emissões.
Atualmente o comércio de crédito de carbono, tanto no mercado compulsório quanto voluntário, está movimentando a economia de grandes atores da economia global, como os integrantes da União Europeia, Austrália, Nova Zelândia e Califórnia.Créditos de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir.
O princípio é simples. As agências de proteção ambiental reguladoras emitem certificados autorizando emissões de toneladas de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e outros gases poluentes.
Inicialmente, selecionam-se indústrias que mais poluem no País e a partir daí são estabelecidas metas para a redução de suas emissões. A empresas recebem bônus negociáveis na proporção de suas responsabilidades. Cada bônus, cotado em dólares, equivale a uma tonelada de poluentes. Quem não cumpre as metas de redução progressiva estabelecidas por lei, tem que comprar certificados das empresas mais bem sucedidas. O sistema tem a vantagem de permitir que cada empresa estabeleça seu próprio ritmo de adequação às leis ambientais.
Estes certificados podem ser comercializados através das Bolsas de Valores e de Mercadorias, como o exemplo do Clean Air de 1970, e os contratos na bolsa estadunidense. (Emission Trading – Joint Implementation).
Há várias empresas especializadas no desenvolvimento de projetos que reduzem o nível de gás carbônico na atmosfera e na negociação de certificados de emissão do gás espalhadas pelo mundo se preparando para vender cotas dos países subdesenvolvidos e países em desenvolvimento, que em geral emitem menos poluentes, para os que poluem mais. Enfim, preparam-se para negociar contratos de compra e venda de certificados que conferem aos países desenvolvidos o direito de poluir.

Crédito de Carbono é então, uma espécie de moeda ambiental, que pode ser conseguida por diversos meios:Projetos que absorvam GEE (Gases de Efeito Estufa) da atmosfera, reflorestamento, por exemplo:
Redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis;
Substituição de combustíveis fósseis por  energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica) etc;
Aproveitamento das emissões que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários), para a produção de energia.
No Brasil temos um grande potencial para a geração de “créditos de carbono”. O porte de nosso setor florestal é inigualável, nossa matriz energética é peculiar e não nos faltam fatores físicos, geográficos e climáticos favoráveis ao desenvolvimento de fontes energéticas ambientalmente sadias.
Como é feita a quantificação do carbono?
A quantificação é feita com base em cálculos, os quais demonstram a quantidade de dióxido de carbono a ser removida ou a quantidade de gases do efeito estufa que deixará de ser lançada na atmosfera com a efetivação de um projeto. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. Essa medida internacional foi criada para medir o potencial de aquecimento global (GWP – Global Warmig Potencial) de cada um dos seis gases causadores do efeito estufa. Por exemplo, o metano possui um GWP de 23, pois seu potencial causador do efeito estufa é 23 vezes mais poderoso que o CO2. Em países como a China e a Índia, ainda é utilizado na indústria de refrigeração, um gás chamado HFC 23 que possui um GWP de 11.700, ou seja, muito mais poderoso que o CO2 e que o CH4.
Esses países estão desenvolvendo projetos de MDL baseados na utilização de tecnologias para coletar e dissolver este gás.
Segunda a Ecosecurities, a tonelada de carbono está sendo vendida no Brasil, por cerca de US$ 5, devido ao risco Brasil.
Risco Brasil – no caso do Brasil, como também no da África, é exigida uma série de certificações e avais em função dos riscos de crédito, por todas as questões de credibilidade: o chamado “Risco Brasil”. O Brasil não é considerado no mercado internacional um bom pagador. Já tivemos escândalos financeiros que assustaram investidores sérios, atraindo ao país investimentos de curtíssimo prazo, capital especulativo e volátil, além dos chamados farejadores das Ilhas Cayman, que adoram negócios “nebulosos” para ancorar as operações de lavagem de dinheiro. Tudo isso entra na contabilidade dos empréstimos internacionais, e o risco que corremos é de acontecer de o dinheiro com taxa baixa ou a fundo perdido chegar na mão do pequeno com taxas altíssimas.
Não se deve esquecer ainda da vulnerabilidade deste indivíduo diante de contratos complexos, projetos duvidosos e pressões de especuladores, interessados em comprar terras abaixo do preço do mercado para se credenciarem a esses investimentos.

O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). Assim, no caso de conservação florestal, não há adicionalidade pois, sem o projeto, a absorção do CO2 já ocorreria naturalmente. Mas esta possibilidade está sendo amplamente discutida, e já existem algumas bolsas de participação voluntária que negociam estes créditos, fora do mercado vinculado ao Protocolo de Kyoto. Uma destas bolsas é a Chicago Climate Exchange. Existem também alguns fundos que apóiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do Banco Mundial e o Climate Care (www.climatecare.org). Uma possibilidade concreta para incentivar a preservação de áreas de mata nativa é a criação de uma RPPN (Reserva Privada do Patrimônio Natural). Em alguns estados a criação dessas reservas possibilita a isenção de alguns impostos e a utilização dessas áreas para fins de educação ambiental e ecoturismo.



                                http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=731761
                                http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=731809