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sábado, 16 de fevereiro de 2013

A era dos EPI's de protecao contra quedas



O crescimento de trabalho e novas legislações aumentam o uso e a necessidade de equipamentos de proteção para trabalho em altura. Agora é a hora de multiplicar a cultura da prevenção.


Impulsionado pelas construções civis, as obras para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, e os polos navais em grande expansão nos estados do Rio Grande do sul, Pernambuco, Santa Catarina e Rio de Janeiro ao longo dos últimos anos vem causando uma grande modificação nos cenários laborais. O patamar de desenvolvimento dos setores de construção civil, construção naval e metalúrgica, traz outro desafio além desenvolvimento: garantir a segurança dos trabalhadores. 


A venda de equipamentos de proteção contra quedas cresceu 20% entre 2009 e 2011 devido ao incremento das obras no País e ao aumento da conscientização para o seu uso. Há 20 anos praticamente não existiam outros EPI's contra quedas além do cinturão abdominal com seu respectivo talabarte. Cinto paraquedista, absorvedores de impacto, trava-quedas retrátil eram pouco utilizados ou ainda nem existiam. O momento é visto pelos profissionais como especial no que se refere à evolução dos EPI's destinados para as atividades em altura.



Conforme dados do Ministério da Previdência e Assistência Social, 40% dos cerca de 700 mil acidentes de trabalho ocorridos no País em 2010 aconteceram durante o trabalho em altura, característica da construção civil. Além deste segmento, os vilões que incrementam ainda mais as estatísticas negativas de acidentes de trabalho em altura são os setores de eletricidade e telefonia.

O engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho, Helio Fernandes Machado, estima que, pelo menos 50% dos acidentes de trabalho em altura poderiam ter sido evitados com equipamentos adequados. "Muitos acidentes não são comunicados, então podemos estimar um número cinco vezes maior do que o apontado pelo governo", afirma.

Apesar de o registro ser alarmante, os números totais vêm caindo. Conforme dados do MPAS, em 2008 foram 756 mil acidentes e, em 2009, 733,3 mil. A evolução dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mais especificamente dos produtos para segurança contra quedas, pode ter relação com estes resultados. Especialistas apontam que esse desenvolvimento foi - e continua sendo - uma construção conjunta entre fabricantes, governo e trabalhadores.  Ao longo dos anos, os produtos evoluíram e impulsionaram um mercado que, entre 2009 e 2011, cresceu mais de 20%. Dados da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) mostram que em 2009 foram comercializados 1,06 milhão de EPIs contra quedas, enquanto em 2011 o registro foi de 1,27 milhões de unidades. Em faturamento este mercado já movimenta mais de US$ 53,2 milhões por ano.

Para João Fabio Gioria, diretor geral e técnico da FESP, e coordenador do Grupo Setorial de Trabalho em Altura da Animaseg, os empresários têm tomado consciência de que o EPI de qualidade traz resultados além da segurança. "Temos observado que o uso de EPIs para trabalho em altura acaba por não ser considerado um custo e sim um gerador de lucro. Quando o usuário se sente seguro a produtividade aumenta", afirma.

Gioria recorda o exemplo de uma empresa que possuía uma equipe de descarregamento de vagões de trem e não disponibilizava um sistema de segurança adequado. Os quatro funcionários, que trabalhavam a uma altura de 25 metros, inseguros com medo da queda, conseguiam descarregar 46 vagões diários. "Após a instalação de um sistema de segurança adequado, a mesma equipe passou a descarregar 72 vagões, ou seja, mais de 50% de produtividade", conta.



















Reportagem de Diego Rosinha
Foto: Divulgação


sábado, 8 de setembro de 2012

Imprudencia ou Impericia, acidente em angra ceifa vidas e deixa feridos


QUEDA DO CONTRA PESO DA POLPA DO NAVIO DA NOBLE. ACIDENTE NA BRASFELS DIA 06/09/2012 POR VOLTA DAS 15:45, UM BLOCO CAIU, MATOU E FERIU VÁRIAS PESSOAS.


Uma peça gigante da embarcação nooble caiu na água com várias pessoas que estavam num andaime.  Cerca de 30 pessoas caíram no mar.
O navio estava passando por uma reforma para se transformar num navio-plataforma.  Segundo a empresa brasfels, os funcionários faziam um reparo e estacam suspensos por um cabo que se rompeu.

O encarregado de estrutura, Pedro Diniz, veio a óbito no acidente, e o profissional de rigger (amarração de material e auxiliar na sinalização para o guindaste), Felipe nascimento, ao que parece, teve fratura exposta no fêmur e perfuração do pulmão, e está entrando em quadro cirúrgico no hospital da cidade mas sem riscos aparentes de morte. Há informes não confirmados de que outras pessoas também estariam feridas, mas não há registro até o momento no hospital do centro nem no hospital de praia brava.
Os trabalhos de buscas dos bombeiros já foram encerrados sem que alguma novidade tenha sido acrescentada, graças a deus. vamos aguardar o laudo pericial que deverá ser confeccionado para conhecer as razões pelas quais houve o acidente, pois a empresa está submetida as normas internacionais de segurança do trabalho e não é o primeiro acidente; aliás, não faz muito tempo houve um caso em que um profissional de andaime morreu no exercício da função no mesmo estaleiro.  
 Técnicos do Estaleiro Brasfels e representantes do sindicato estão no local do acidente juntamente com membros da cipa apurando as causas da tragédia.


Alguns dos trabalhadores acreditam que houve descaso no procedimento do corte da peça. Um deles foi o soldador e integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).  Técnicos da empresa Brasfels e da Cipa também acompanharam a perícia. O acidente ocorreu quando os trabalhadores estavam na popa, a parte traseira do navio, passando por reparos, cortando contrapesos, que servem para equilibrar a embarcação quando está no mar. Dois dos contrapesos já tinham sido cortados e os trabalhadores aguardavam o guindaste que iria erguer as peças, quando as sustentações dos outros quatro caíram, levando junto os oito trabalhadores para o mar. Eles estavam em um andaime, ligado às peças que caíram.
 Estou tomando um cuidado de não informar nada além do que eu já tenha checado, atualizarei a postagem.  

VEJA TAMBÉM OS VIDEOS DOS MOMENTOS SEGUIDOS DO ACIDENTE, NA ABA VIDEOS DO BLOG.
  

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A SINALIZACAO DA SEGURANCA NO TRABALHO



No mundo do trabalho, a sinalização desempenha um papel importante como forma de informar os trabalhadores dos vários riscos inerentes às suas atividades, conduzindo-os a atitudes preventivas e de proteção, reduzindo o risco de acidentes.
A sinalização de segurança geralmente compreende recursos como luzes, símbolos, formas, dimensões, cores e mensagens escritas.  
A escolha das peças de sinalização deve privilegiar a comunicação direta da informação, sem rodeios. "O ideal é utilizar imagens e poucas palavras, de forma que o trabalhador 'bata o olho' e entenda a mensagem", diz João Carlos Pinto Filho. Segundo o especialista, é preciso tomar cuidado também com excessos. "Um local muito sinalizado pode fazer com que ele não preste tanta atenção nos símbolos."
A redação da nova NR-26 recomenda que as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, deve atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
Segundo a Norma Regulamentadora – NR18, todo o canteiro de obras deve estar sinalizado a fim de:
            – Indicar as saídas existentes;
            – Identificar os locais de apoio;
            – Advertir contra eventuais perigos que possam vir a existir na obra;
            – Advertir contra risco de queda;
            – Indicar a obrigatoriedade do uso de equipamento de proteção individual mínimo  (EPI) e para atividades específicas, através de sinalização próxima ao local de execução desta atividade;
            – Indicar as áreas isoladas devido ao transporte e circulação de materiais;
            – Identificar os acessos e circulações de veículos e equipamentos;
            – Identificar locais onde a passagem de pessoas ocorrer em pé-direito menor de 1,80m, advertindo-os;
            – Identificar os locais em que existam substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
            Em caso de obras em vias públicas, o trabalhador deve estar portando colete ou tiras reflexivas na região do tórax e costas e o canteiro de obras deve ter seu acesso e sinalizar a movimentação e transporte vertical de materiais. Esta sinalização tem como objetivo alertar os motoristas e pedestres e deve estar conforme as determinações do órgão competente.
Por isso, o controle pode ser bem rígido.

 "A punição de um funcionário por desrespeito à sinalização de segurança é possível. Quando o desrespeito configurar exposição a risco grave e iminente, podem ser aplicadas advertências ao funcionário, respeitando os limites e condições das leis do trabalho".
Sinalização de indicação e sinalização de segurança se misturam, a final, se estamos cientes de onde estamos já é um bom começo em termos de segurança, não ficaremos inseguros e nem desesperados.
Portanto sinalização de segurança é algo que deve ser tratado com atenção, pois agindo assim evitaremos acidentes.

então para entendermos melhor segue aqui algumas nbr’s para um melhor entendimento de como deve ser a sinalização.





Nbr 6493 Cores de segurança

segunda-feira, 23 de julho de 2012

UMA NOVA NR VEM POR AI.




Atualmente a norma regulamentadora que atende trabalhos em plataformas é NR30, que fala sobre Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário, mas a rumores de vem por ai uma nova NR que terá como tema exclusivo serviços para o setor de plataformas.
Fatores como o descumprimento de normas e inadequação á legislação tem contribuído para a ocorrência de acidentes constantes no setor petrolífero. Embora a NR30 anexo ll (plataformas e instalações de apoio) seja a responsável pelo assunto, no ano passado foi implantada a NR34(condições e meio ambiente na indústria da construção e reparação naval) e mesmo assim muitos acidentes e negligencias continuam a ocorrer.
“A nova NR terá muita mais força do que o Anexo ll da NR-30 que temos hoje. Vai virar lei na Petrobras e em outras empresas. São vidas que estão em jogo e se forem tomadas medidas preventivas e as empresas forem mais fiscalizadas, vidas serão poupadas. A gente quer sensibilizar as empresas que o importante é à segurança”, ressalta Armando Freitas Pinto, do Sindipetro-NF. Para ele, a nova NR também representa um importante movimento para o crescimento do mercado de trabalho para profissionais como técnicos de segurança do trabalho, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, entre outros.
Utilizando como base o texto do referido anexo, foi formado um GT (grupo de trabalho), em maio, para realizar ajustes no segmento. “A ideia é criar uma norma especifica para plataformas de petróleo, perfuração e instalações de apoio.”
Embora ainda em fase inicial, profissionais que integram o GT já identificaram alguns itens que devem ser ajustados á realidade das plataformas, ponto já determinado de alteração será a codificação de cores e outro que será especifico é sobre a NR23 que hoje abrange sobre códigos legislativos estaduais, pois como utilizar uma legislação estadual em uma unidade marítima, que pode estar fora do território dos estados?
Apesar de o GT ter sido aprovado em reunião da CTPP, ainda não foi oficializado, uma vez que a portaria com nomes dos integrantes de cada entidade ainda não foi publicada pelo ministério do trabalho no diário oficial da união. Mas isto não esta sendo problema porque o GT já esta em intensa atividade.
Ou seja, esta ai! Agora é só espera a criação do texto a consulta publica e começar a estudar, pois o novo ícone econômico sem duvida alguma é este setor em questão.




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Etica, como devo agir?


Assim como em muitas profissões, o Técnico em Segurança do Trabalho está sempre envolvido com a ética profissional e muitas vezes se vê em situações onde falar ou não falar sobre algo, é questão de sobrevivência até para a empresa. Em outras oportunidades a ética aparece entre os próprios profissionais.
Aqui aparece a questão em que o profissional se envolve em assuntos relacionados à empresa. Vejamos um exemplo:
Você é o TST que elabora os PPP’s da empresa e recebe um pedido sigiloso para fazer um PPP de um funcionário. É fácil imaginar que a empresa está pensando em demitir o tal funcionário. Acontece que você vê o nome e descobre que é um amigo seu. Você contaria para ele ou não?
Ou então você observa que em algum setor existe um risco eminente, você vai até a administração relata o problema e eles dizem para você ficar na sua, que agora não se podem gastar recursos. E ai?
É óbvio que a ética lhe diz para não comentar nada com ninguém, mesmo sendo ele seu melhor amigo. Isso é ética para com a empresa. E no outro caso o código diz que devemos zelar pela vida e cumprir nossa missão. Mesmo indo contra o chefe?
Em contrapartida, ser ético para com a empresa não significa concordar com o que ela faz de errado.
Até porque, em se tratando de prevenção de acidentes, você também poderá ser penalizado futuramente pela negligência da empresa. Não se esqueça de que você está lá para aplicar a legislação. Se você deixar de aplicar as normas porque a empresa está te pressionando, isso não é ética para com a empresa – isso é negligência.
Conclusão
A ética profissional para os TST está presente no dia a dia. Tomar as decisões certas pode fazer muita diferença, tanto para você como para a empresa. Ser ético é saber falar e calar na hora certa. É saber o que falar e para quem falar. Ser ético para com a empresa é fazer o que ela pede, sem negligenciar a sua condição de prevencionista.
Ser ético para com o colega é respeitar as limitações profissionais e culturais de cada um e sempre tentar ajudar. É fazer críticas construtivas. É ser empático. É ser amigo mesmo que as diferenças existam, pois apesar de sermos diferentes também podemos ser muito parecidos em diversos aspectos.
Portanto, ser ético é reconhecer que somos seres humanos e como tal, sujeito a erros.






BAIXE O CodigoEtica.pdf


quarta-feira, 4 de julho de 2012

P55 operacao MATING



Foram iniciados na segunda-feira do dia 25, no dique seco do Rio Grande, os testes para o processo de união do convés da plataforma P-55 com o casco, a operação denominada de "mating". Painéis expostos pela Petrobras nas portarias de acesso ao Estaleiro Rio Grande (ERG1) informavam a atividade.
O funcionamento do processo da manobra de teste esta sendo iniciada com o içamento do deck Box estrutura que pesa 17,000.00 tonelada em até 50 centímetros. A ação, para testes e pesagem, já significa o início do processo para o mating.
Os testes e preparativos tiveram continuidade na terça-feira, seguidos de novo içamento do deck Box até a altura de 10 metros. A operação de união do convés com o casco deve ocorrer no início de julho e será erguida a 54 metros, então o dique será inundado e o casco será posicionado para encaixe e serão finalizadas as peças da P55.
O casco da P-55, que foi construído no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, será finalizado aqui em rio grande, pela Quip.
E terá continuidade ainda esta semana entre os dias 04 e 06 de julho, o dique já foi inundado e o casco da P55 já esta dentro do dique aguardando o içamento da casaria.


Embora esta seja uma obra de grande imensidão econômica para a cidade de rio grande e para o Brasil não é só isso que é importante, existe um grande esquema de procedimentos de segurança em execução, como toda a área em torno do dique esta sobre atenção com restrição de área, mas passagem autorizada e controlada por meio de adesivo de identificação, uso do colete salva-vidas obrigatório para o trabalho ao cais, curso e treinamento sobre segurança e procedimentos de alerta, isolamento de área para pouso de helicópteros e uma unidade de paramédicos de plantão.





domingo, 10 de junho de 2012

Homens de ferro!!!!!



   Anualmente morrem no mundo cerca de 350 mil trabalhadores proveniente de acidente de trabalho. Apesar dos inúmeros esforços do brasil com campanhas de prevenção, o índice de acidentes do trabalho, em comparação com índices de outros países, continua altíssimo. Neste cenário, observa-se que a construção civil contribui significativamente, sendo um dos setores em que mais ocorrem acidentes. nos últimos  anos podemos acompanhar o crescimento das cidades tanto horizontal quanto o pior "verticalmente".
  A indústria da construção civil possui características próprias, o que torna difícil a solução para o problema segurança do trabalhador ao exercer suas atividades na areá da construção civil. Se percebe que o fato de que este setor utiliza mão de obra do qual não se necessita qualificação, permite ao empregador manejar da vida de seus colaboradores como se fossem marionetes, principalmente pequenas obras de edificação, onde se procura mão de obra barata; fornecendo segurança zero, infraestrutura zero, benefícios e direitos trabalhistas zero.
  As principais causas de acidentes considerados graves e fatais vem de:  choque elétrico, acidentes com serra circular, soterramento e queda de altura. 
  Toda a obra de construção civil deve ser previamente aprovada pelos órgãos municipais competentes, e sua execução acompanhada por engenheiros ou arquitetos registrados. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta as normas e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) fiscaliza o exercício da profissão e a responsabilidade civil. 
   " Não sei como funciona o cronograma de fiscalização de cada cidade, mas não creio que seja impossível ver o que esta ali na esquina; são milhares de obras ponde em risco a vida de inúmeras vidas que a partir de suas necessidades se obrigam a trabalhas em precárias condições, seja tanto por ignorância quanto por descaso de sua vida". que o trabalho, mais do que um direito, é uma necessidade, disso quase ninguém duvida. Esta ainda é a regra. Costuma-se dizer até que a dignidade humana depende em muito do trabalho. Mas ninguém vive para trabalhar, para tudo há um limite, trabalha-se para viver e em algumas condições de trabalho não se vive por muito tempo.