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quinta-feira, 7 de março de 2013

tecnicas de primeiros socorros , trasporte de vitimas


TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS:

TRANSPORTE DE DOENTES E FERIDOS

Transporte de doentes e feridos

Transporte de feridos com suspeita de lesão na coluna

Transportando sozinho vítima consciente

Transportando sozinho vítima inconsciente

Duas pessoas transportando vítima consciente

Duas pessoas transportando vítima inconsciente

Transporte com maca

Transporte em veículo
Carroça
Caminhão
Automóvel

TRANSPORTE DE DOENTES E FERIDOS

A remoção de uma pessoa ferida, ou inesperadamente vitimada por uma doença grave, nem sempre pode ser feita por pessoal especializado e equipamento apropriado (como macas e ambulância).
Quando, numa emergência, esse transporte tiver de ser feito por você, lembre-se que uma manipulação descuidada ou malfeita pode causar problemas às vezes irremediáveis à vítima, principalmente se houver ferimento na coluna, tórax, bacia ou crânio.
Em primeiro lugar, examine a vítima para verificar quais as lesões que apresenta e quais as limitações que elas opõem ao transporte.
Assim, ao socorrer uma pessoa que tenha caído de certa altura ou que tenha sido atropelada, considere sempre a possibilidade da existência de fraturas, hemorragias e parada respiratória ou cardíaca, antes de mudar a vítima de posição, mesmo que, à primeira vista, esses problemas não estejam evidentes.
Os trabalhos de remoção só devem ser iniciados sem o conhecimento antecipado do estado da vítima quando há outros perigos envolvidos, como é o caso do salvamento de pessoas em incêndios.
Sempre que possível, transporte a vítima deitada, de maneira rápida, evitando movimentos bruscos e solavancos.

TRANSPORTE DE FERIDOS COM SUSPEITA DE LESÃO NA COLUNA

Os acidentes graves na coluna podem, de imediato, provocar: dor excessiva; impossibilidade de movimentar o tronco; formigamento ou paralisia nos dedos, nos braços e/ou nas pernas; dificuldade de respiração.
Mesmo que esses sintomas não sejam evidentes, se há suspeita de que a pessoa possa ter sofrido qualquer lesão na coluna vertebral, aja com o máximo cuidado; se a medula espinal for atingida - no momento do acidente ou depois, por inabilidade de quem socorre ou transporta a vítima - , poderá ocorrer paralisia ou até mesmo morte. Numa emergência, proceda da seguinte maneira:
1.Improvise uma padiola:
Uma tábua, uma porta, uma chapa de metal ou qualquer outra superfície dura e lisa, para não curvar ou deslocar a espinha.
Nunca use maca flexível (de lona, por exemplo).
Coloque sobre a padiola improvisada pequenas almofadas (feitas com toalhas por exemplo) a distâncias que sobre elas possam repousar a nuca, a região lombar, a dobra das pernas e os tornozelos da vítima.
2. Há dois modos de colocar o acidentado sobre a padiola:
Coloque a padiola no chão, ao lado da vítima, com as almofadas já dispostas nos locais indicados no item anterior. Aja com a ajuda de, no mínimo, mais três pessoas, que devem atuar marcando passo; lentamente, role o acidentado sobre seu próprio corpo e, em seguida, role o corpo sobre a padiola (no indicado na figura).
O segundo método também pede o auxílio de mais três pessoas: o primeiro segura a cabeça do acidentado; o segundo, o dorso; o terceiro, as nádegas e coxas; o quarto as pernas e pés. Marcando passo, lentamente todos a um só tempo levantam a vítima e a colocam sobre a padiola, tomando cuidado para não dobrar a coluna.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Atenção:
Em qualquer desses dois métodos, mantenha firme a cabeça do acidentado. Assim, quando todo o corpo girar, ela deve girar junto, sem pender para trás ou para os lados.
Se houver suspeita de fratura de pescoço, não movimente a cabeça do acidentado em nenhuma direção. Só faça isso numa hipótese: se for o único meio de abrir as vias respiratórias e, portanto, de manter a vítima respirando. Nunca tente sentar o acidentado, nem levante sua cabeça.
3.Imobilize a vítima antes do transporte:
coloque almofadas junto a cada lado da cabeça e amarre a testa e a tábua, formando um conjunto único - utilize para isso uma faixa, gravata ou qualquer tira de pano.
Depois, amarre o corpo à tábua, fixando-o na altura do peito, dos quadris, dos joelhos e próximo dos pés.
Atenção:
Se a vítima apresentar deformação na coluna, é sempre melhor imobilizá-la sobre a maca na posição da deformação.
4.Transporte a vítima para um pronto-socorro:
Mantenha a padiola em linha reta durante o transporte, apoiando-a, por exemplo, em duas cadeiras.

TRANSPORTANDO SOZINHO VÍTIMA CONSCIENTE

Se a vítima estiver deitada, mas com ferimentos leves que não a impeçam de caminhar, desde que alguém a auxilie, apóie-a assim:
1. Ponha-se à esquerda do ferido e coloque o joelho esquerdo no chão.
2. Passe o braço direito logo abaixo da parte superior do tórax e segure bem sob a axila direita da vítima.
3. Peça para ela segurar em torno de sua nuca e, com a mão esquerda, segure a mão esquerda da vítima; e levante-se erguendo-a junto.

Se a vítima estiver deitada, não puder caminhar, mas for leve e puder rodear com um dos braços sua nuca, aja desta maneira:
1. Ponha-se à esquerda da vítima, com o joelho esquerdo apoiando no chão.
2. Passe o braço direito sob suas costas, segurando-a bem sob a axila. Passe o braço esquerdo sob seus joelhos.
3. Peça à vítima para agarrar-se bem ao seu pescoço, levante-se e carregue-a no colo
Transporte nas costas ("cavalinho") para feridos mais pesados:
1. Coloque a vítima de pé e dê-lhe as costas, inclinando-se um pouco para a frente.
2. Sustente as pernas da vítima segurando os joelhos, peça para que ela se agarre ao seu pescoço, segure suas mãos e transporte-a.
Se a vítima for pesada e não puder agarrar-se com segurança ao seu pescoço, carregue-a desta maneira:
1. Coloque-a às costas como indicado na manobra anterior e peça-lhe que cruze os braços sobre seu peito.
2. Agarre-lhe firmemente as mãos, dobre-se para a frente e transporte-a, sem passar os braços sob seus joelhos.

TRANSPORTANDO SOZINHO VÍTIMA INCONSCIENTE

Coloque a vítima de bruços e use o transporte tipo "Bombeiros":
1.Segure a vítima, como na figura 1.
2.Levante-a, como na figura 2.
3.Apóie-a de pé, como na figura 3.
4.Ajoelhe-se e erga-a, como na figura 4.
TRANSPORTE DE VÍTIMASTRANSPORTE DE VÍTIMASTRANSPORTE DE VÍTIMASTRANSPORTE DE VÍTIMAS

DUAS PESSOAS TRANSPORTANDO VÍTIMA CONSCIENTE

1. Se a vítima consegue andar, os dois socorristas põem-se ao lado dela e a vítima segura-se em seu pescoço.
2. Se a vítima não pode andar, usa-se o método da "cadeirinha". Se a pessoa só pode segurar-se aos socorristas com um dos braços, faça a "cadeirinha" com apenas três braços, enquanto o quarto sustenta a vítima.
Se a pessoa pode segurar-se com ambos os braços, faça a "cadeirinha" com quatro mãos (figura 1).
Aja da seguinte maneira: os dois socorristas ajoelham-se próximo à vítima e esta passa os braços sobre seus ombros.
Em seguida, os dois socorristas fazem a "cadeirinha" sob a vítima, levantam ao mesmo tempo e caminham desencontrando os passos (figura 2).
TRANSPORTE DE VÍTIMASTRANSPORTE DE VÍTIMAS

DUAS PESSOAS TRANSPORTANDO VÍTIMA INCONSCIENTE

Um modo prático de efetuar esse transporte é colocar a vítima sentada numa cadeira: um dos socorristas ergue a cadeira pelo espaldar; o outro, de costas, ergue a cadeira pelas pernas da frente, na junção com o assento.
A cadeira deve ficar inclinada, para que o peso da vítima fique apoiado no espaldar.

TRANSPORTE COM MACA

É o mais adequado dos meios para transportar doentes e feridos, na falta de maca hospitalar:
1. Pegue dois cabos de vassoura, duas varas compridas ou mesmo dois galhos de árvore resistentes e improvise a
maca com um desses materiais que tiver à mão.
2. Pegue dois paletós, enfie as mangas para dentro deles e abotoe-os completamente. Enfie as varas pelas mangas, como na figura.
3. Enrole um cobertor várias vezes em torno das duas varas.
4. Dois sacos de tecido forte, como os de aniagem ou de algodão, também podem ser transformados em macas. Faça furos nas arestas do lado costurado dos sacos e enfie as varas por eles.
5. Tábuas estreitas amarradas entre si ou uma tábua larga também podem servir como maca.
6. Na falta de outro recurso, utilize uma porta, uma poltrona leve ou uma cama também leve para transportar a vítima. Recubra a maca improvisada com um cobertor ou peça de roupa para torná-la mais confortável e amarre o doente com lençóis ou cintos para impedir quedas.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS

TRANSPORTE EM VEÍCULO

Carroça: Principalmente em acidentes no campo, pode ser o único meio de levar a vítima a um hospital. Coloque a maca sobre um colchão ou palha, com a cabeça para a frente.
Sente-se a seu lado para evitar que ela role com os movimentos da carroça;
Caminhão: Se puder escolher, prefira o caminhão mais leve, pois seu molejo é mais suave e a vítima sofrerá menos solavancos;
Automóvel:
Poucas vitimas podem ser transportadas em automóvel sem que a posição que forçosamente terão de adotar venha a prejudicá-las.
Há casos, porém, em que o automóvel é o único meio de transporte à mão. Se o carro for de quatro portas, a vítima ferida ou com fratura nos membros inferiores pode viajar sentada no banco de trás, desde que o motorista dirija com cuidado, evitando freadas bruscas e solavancos.
O acidentado com lesões na cabeça deve ser deitado no banco de trás, com as pernas encolhidas. Se a vítima tiver de viajar em posição reta, coloque a maca com a parte que corresponde à cabeça sobre o banco de trás, e a outra parte sobre o banco da frente dobrado (no caso de tratar-se de um carro com banco reclinável).
Tente manter a vítima no mesmo nível, tanto quanto possível. Se necessário, coloque antes a maca e depois a vítima.
Atenção: Nunca coloque uma pessoa com ferimentos graves atabalhoadamente dentro de um veículo; não se esqueça de que, antes de transportar a vítima, é necessário conhecer a natureza de seus ferimentos e combater aqueles que põem a vida em risco.
Nunca transporte com o corpo dobrado uma vítima sob suspeita de acidentes na coluna.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS

O RESGATE E O TRANSPORTE DE VÍTIMAS

É importante estabelecer as diferenças. O resgate é a retirada de uma pessoa de um local que lhe oferece perigo. O transporte ou a remoção da vítima é a atitude tomada após o resgate.
O transporte se faz com o acompanhamento da vítima para local onde possa ser atendida com segurança e tranquilidade.

O transporte traz consigo sempre o risco de agravamento da lesão.Por isso, nunca remova uma pessoa ferida a menos que esteja correndo perigo imediato ou que necessite de proteção enquanto aguarda socorro médico.

Você não deve colocar em risco sua própria segurança ao remover um doente ou acidentado.

Como transportar a vítima?

Falamos do resgate de acidente com gás de cozinha, incêncido, afogamento, estrangulamento, enforcamento e acidentes rodoviários. Agora idependente como aconteceu, é preciso conhecer métodos de transportes das vítimas.
É sempre importante tentar remover a vítima com ajuda. Evite removê-la sozinho e avalie a capacidade de seus auxiliares.
Ao tentar levantar a vítima, procure manter as costas retas, abaixando e dobrando os joelhos e mantendo o peso junto ao seu corpo.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Se a vítima estiver consciente, use a técnica da "muleta humana". Você fica ao lado lesado ou mais fraco da vítima e passe o braço da vítima em volta do seu pescoço.
Seu outro braço passa ao redor da cintura da vítima, segurando no cinto ou cós da roupa. Dê passos pequenos e inicie a marcha com o pé com o lado de dentro.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Se for necessário o "arrasto" da vítima, coloque os braços da vítima sobre o peito. Agache-se atrás dela e segure-a pelas axilas. Agora puxe segurando os pulsos com firmeza.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
O transporte "em berço" consiste em agachar atrás da vítima, passando um de seus braços em volta do tronco, acima da cintura, e o outro por baixo das coxas.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Quando a vítima é socorrida por duas pessoas, a técnica da "cadeirinha" é simples. Os dois agacham-se um de frente para o outro, um de cada lado da vítima, cruzando os braços atrás das costas e segurando na cintura. Debaixo das coxas da vítima, eles seguram firmemente as mãos.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
A técnica do transporte "longitudinal" consiste em um dos socorristas agachar atrás da vítima, passar seu braços por baixo das axilas e pegar firme pelo pulso.
O auxiliar agacha- se ao lado da vítima e passa seus braços por baixo das coxas, segurando as pernas. Ambos levantam vagarosamente e procuram caminhar ao mesmo tempo.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
É muito importante saber que as técnicas do "berço", "arrasto" e "longitudinal" são as melhores para as vítimas inconscientes. Para pacientes conscientes e falando, a "muleta humana com um ou dois socorristas é a melhor. Para pacientes conscientes e que não falam, "o arrasto", a técnica da "cadeirinha" e a "longitudial" são as mais indicadas.
A técnica do "berço" é ideal para crianças. A técnica do "arrasto" pode agravar lesões na cabeça e no pescoço.