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sábado, 25 de abril de 2015

Estratégia Nacional para Redução de Acidentes do Trabalho.

Governo anuncia estratégia para reduzir acidentes de trabalho

O objetivo desta estratégia é ampliar as ações do MTE para redução dos acidentes e doenças de trabalho no Brasil. Ela possui quatro eixos:
  1. Intensificação das ações fiscais;
  2. Pacto Nacional para Redução dos Acidentes e Doenças do Trabalho no Brasil;
  3. Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho; e
  4. Ampliação das Análises de Acidentes do Trabalho realizadas pelos auditores Fiscais do Trabalho, melhorando sua qualidade e divulgação.

O diretor do Departamento de Segurança e Saúde do MTE, Rinaldo Marinho, afirmou que “nos quatro eixos da estratégia: dois estão ligados a fiscalização de Segurança e Saúde e intensificação da fiscalização dos acidentes de trabalho e dois eixos ligados a mobilização da sociedade pela prevenção de acidentes de trabalho”.
Ainda de acordo com o diretor a ideia é que sejam prevenidos aos acidentes e a consequente redução dos gastos do INSS. “Não estamos tirando o benefício do trabalhador, estamos evitando que ele precise. Uma consequência natural é a economia com benefícios previdenciários, embora não seja o principal objetivo. O principal é evitar todo custo social, emocional e pessoal que representa o acidente de trabalho”, afirmou Rinaldo.
Dados
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trabalho e doenças. Desse total, cerca de 2 milhões seriam causadas por doenças relacionadas ao trabalho.
Informações do Anuário Brasileiro de Proteção 2015, que utiliza os dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, mostram que no ano de 2013, no Brasil, foram 717.911 acidentes no total, 2.814 óbitos e 16.121 incapacidades permanentes.
O Secretário de Inspeção do Trabalho, Paulo Sérgio de Almeida, lembrou os 2.800 mil trabalhadores que morrem vítimas de acidentes de trabalho por ano. E os mais de 700 mil acidentes que também acontecem anualmente. Além disso, mais de 10 bilhões são gastos com encargos previdenciários.
“Além disso, milhões são desperdiçados com perda de produtividade nas empresas e afastamentos, é um alto custo para o estado e para sociedade. Temos absoluta certeza que as fiscalizações constantes nos locais de trabalho proporcionam maior segurança e menor adoecimento”, concluiu Almeida.
Ao longo dos anos, o MTE tem desenvolvido ações de segurança e saúde no trabalho, em especial por meio dos auditores Fiscais do Trabalho. Entre 1996 e 2014 foram desenvolvidas 2.696.919 ações fiscais em segurança e saúde no período foi de 140.796 ações por ano.
Segundo a OIT cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 2,8 trilhões de dólares, são perdidos por ano em custos diretos e indiretos devido a acidentes de trabalho e doenças relacionados ao trabalho.
Só no Brasil, de acordo com dados da Previdência, entre 2008 e 2013 foram gastos 50.094 bilhões de reais.
A distribuição dos acidentes do trabalho pelos setores econômicos demonstra que alguns segmentos podem ser considerados como de alto risco, a exemplo da Indústria Extrativa, Fabricação de Produtos Minerais não metálicos, Transporte, Construção Civil e Outros. 
Abril Verde
O MTE também aderiu a Campanha Abril Verde. O movimento tem o objetivo maior de reduzir os acidentes de trabalho e os agravos à saúde do trabalhador, além de mobilizar a sociedade para prevenção das doenças que ocorrem em decorrência do trabalho.
O mês foi escolhido por conter duas datas importantes para o tema: o dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, e o dia 28 de abril, Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho. Clique aqui para saber mais do Abril Verde.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

VESTIMENTAS DE SEGURANÇA E SUAS NOVAS TECNOLOGIAS


Vestimentas de uso profissional trazem tecnologias que vão além da segurança



Tecidos e fibras especialmente desenvolvidos para preservar a saúde e a segurança do trabalhador no ambiente ocupacional diferenciam as vestimentas de proteção dos uniformes. Classificadas como EPIs, servem como uma espécie de capa protetora para o corpo - ou parte dele - contra riscos mecânicos, térmicos, químicos, elétricos, radioativos ou umidade.


À medida que as ves­timentas de proteção evoluem, características de segurança e conforto são po­ten­ciali­za­das. Hoje, o mercado nacional ofere­ce trajes compostos por tecidos de grama­turas mais leves e maleáveis. Mas nem sempre foi assim. Delcir Mendes, profissional independente que por mais de 10 anos foi encarregado do setor de ensaios de EPIs na então Divisão de Segurança do Trabalho da Fundacentro, relata que as primeiras peças eram confeccionadas com os ­materiais disponíveis nas décadas de 1940 e 1950. Período em que, ­segundo ele, as vesti­men­tas passaram a ser utiliza­das como forma de proteção na indústria de base do Brasil. Couro tratado ao cromo e tecidos com acabamento que evitavam a propagação de chamas estavam entre as poucas opções. Limitados também eram os testes realizados na época. "O nível de pro­teção das vestimentas não era testado, pois não havia uma norma técnica com esse requisito. Eram verificados, somente, a resistência mecânica (ensaio de ras­ga­mento e ruptura) e os aspectos químicos (como teor de cromo, teor graxo e pH, no caso do couro)", detalha ele.

Mas o cenário descrito pelo especialista foi totalmente modificado com a chegada das fibras sintéticas em território nacional. Foi então que os fabricantes nacionais enfrentaram uma importante fase de transformação no segmento de vesti­men­tas para uso profissional. "As fibras sintéticas representaram a maior revolução da história deste EPI. Com o seu uso, tornou-se possível atender a outras situações de risco que até então não dispunham desses recursos, como do setor elétrico, por exemplo", ressalta Mendes. Os inova­dores materiais começaram a ga­nhar espaço em função de seu bom desempenho frente a riscos de origem térmica e mecânica. Outro fator que impulsionou o uso de EPIs confeccionados com as novas fibras foi a proibição do uso de amianto co­mo matéria-prima para a confecção das roupas.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A era dos EPI's de protecao contra quedas



O crescimento de trabalho e novas legislações aumentam o uso e a necessidade de equipamentos de proteção para trabalho em altura. Agora é a hora de multiplicar a cultura da prevenção.


Impulsionado pelas construções civis, as obras para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, e os polos navais em grande expansão nos estados do Rio Grande do sul, Pernambuco, Santa Catarina e Rio de Janeiro ao longo dos últimos anos vem causando uma grande modificação nos cenários laborais. O patamar de desenvolvimento dos setores de construção civil, construção naval e metalúrgica, traz outro desafio além desenvolvimento: garantir a segurança dos trabalhadores. 


A venda de equipamentos de proteção contra quedas cresceu 20% entre 2009 e 2011 devido ao incremento das obras no País e ao aumento da conscientização para o seu uso. Há 20 anos praticamente não existiam outros EPI's contra quedas além do cinturão abdominal com seu respectivo talabarte. Cinto paraquedista, absorvedores de impacto, trava-quedas retrátil eram pouco utilizados ou ainda nem existiam. O momento é visto pelos profissionais como especial no que se refere à evolução dos EPI's destinados para as atividades em altura.



Conforme dados do Ministério da Previdência e Assistência Social, 40% dos cerca de 700 mil acidentes de trabalho ocorridos no País em 2010 aconteceram durante o trabalho em altura, característica da construção civil. Além deste segmento, os vilões que incrementam ainda mais as estatísticas negativas de acidentes de trabalho em altura são os setores de eletricidade e telefonia.

O engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho, Helio Fernandes Machado, estima que, pelo menos 50% dos acidentes de trabalho em altura poderiam ter sido evitados com equipamentos adequados. "Muitos acidentes não são comunicados, então podemos estimar um número cinco vezes maior do que o apontado pelo governo", afirma.

Apesar de o registro ser alarmante, os números totais vêm caindo. Conforme dados do MPAS, em 2008 foram 756 mil acidentes e, em 2009, 733,3 mil. A evolução dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mais especificamente dos produtos para segurança contra quedas, pode ter relação com estes resultados. Especialistas apontam que esse desenvolvimento foi - e continua sendo - uma construção conjunta entre fabricantes, governo e trabalhadores.  Ao longo dos anos, os produtos evoluíram e impulsionaram um mercado que, entre 2009 e 2011, cresceu mais de 20%. Dados da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) mostram que em 2009 foram comercializados 1,06 milhão de EPIs contra quedas, enquanto em 2011 o registro foi de 1,27 milhões de unidades. Em faturamento este mercado já movimenta mais de US$ 53,2 milhões por ano.

Para João Fabio Gioria, diretor geral e técnico da FESP, e coordenador do Grupo Setorial de Trabalho em Altura da Animaseg, os empresários têm tomado consciência de que o EPI de qualidade traz resultados além da segurança. "Temos observado que o uso de EPIs para trabalho em altura acaba por não ser considerado um custo e sim um gerador de lucro. Quando o usuário se sente seguro a produtividade aumenta", afirma.

Gioria recorda o exemplo de uma empresa que possuía uma equipe de descarregamento de vagões de trem e não disponibilizava um sistema de segurança adequado. Os quatro funcionários, que trabalhavam a uma altura de 25 metros, inseguros com medo da queda, conseguiam descarregar 46 vagões diários. "Após a instalação de um sistema de segurança adequado, a mesma equipe passou a descarregar 72 vagões, ou seja, mais de 50% de produtividade", conta.



















Reportagem de Diego Rosinha
Foto: Divulgação


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trabalhador morre após acidente durante manobra da P-55 em Rio Grande

A morte do gerente de integração da plataforma P-55, Marco Antônio Camacho Torres, de 59 anos. Funcionário da Quip S/A, ele faleceu às 23h35min de segunda-feira, na Santa Casa de Rio Grande. Ele estava hospitalizado desde a noite de domingo, quando foi vítima de um acidente ocorrido durante a operação de saída da plataforma do dique seco, localizado no Estaleiro Rio Grande (ERG1).
o acidente ocorreu devido ao rompimento de chumbadores de fixação da buzina (elemento para desvio da direção do cabo de tração) na parede do dique. "Essa buzina chocou-se contra os guarda-corpos do dique que, projetados, acabaram por atingir o funcionário", explicou. A empresa ressaltou, ainda, que o funcionário respeitava o isolamento de segurança e estava a mais de 30 metros do local de fixação do equipamento.

A Quip destacou, na nota, que lamenta profundamente o incidente que acabou, cerca de 24 horas depois, causando a morte do seu colaborador. Também salientou que as equipes de emergência, com resgatistas e ambulância, que estavam no local da operação, prestaram, imediatamente, todos os procedimentos necessários e levaram o trabalhador para o hospital da Santa Casa de Rio Grande. Comunicou ainda que ratifica sua política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e que formou um comitê para investigar as causas do acidente. No entanto, adianta ter seguido todos os procedimentos de segurança.

"A Quip S.A. reitera a sua solidariedade aos familiares e está prestando todo o suporte necessário neste momento tão difícil", ressaltou a diretoria. Às 15h30min da segunda-feira, a empresa reuniu todos os seus funcionários para falar sobre o assunto e em seguida dispensou-os. Também disponibilizou transporte para os que desejassem ir ao velório do gerente de integração, que ocorreu até às 17h desta terça, na Capela ao lado da Funerária Rio Grande. Depois, o corpo foi encaminhado para o Crematório Memorial em Santos (SP).

A Capitania dos Portos abriu inquérito administrativo para averiguar o fato, pois o sinistro ocorreu durante a manobra de uma plataforma e por isso é considerado acidente de navegação. Conforme o ajudante da Capitania, capitão-de-fragata Hugo Fortes, serão ouvidos todo os envolvidos na manobra de retirada da P-55 do dique seco. A necropsia realizada no posto do Departamento Médico Legal de Rio Grande mostrou que a causa da morte do trabalhador foi politraumatismo de tórax. A 3ª Delegacia de Polícia está averiguando as circunstâncias do caso.


Para a FUP, torna-se a cada dia mais urgente que se intensifique a luta por um ambiente seguro de trabalho, que garanta a todos os petroleiros, próprios e terceirizados, o legítimo direito de voltarem vivos e saudáveis para casa. Essa é uma luta que a FUP e seus sindicatos travam há anos com os gestores da Petrobrás, buscando em cada campanha reivindicatória avançar na construção de uma política de SMS que atenda às reais necessidades dos trabalhadores, levando em consideração as propostas e alternativas apontadas pelo movimento sindical.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Cruz Vermelha promove curso de socorrista de primeira resposta




A Cruz Vermelha Brasileira – Unidade Rio Grande dá início nesta sexta-feira, 7, a 1ª edição do Curso de Socorrista de Primeira Resposta. O curso, que é distribuído em 60 horas de aulas teóricas e práticas, é voltado ao Atendimento Pré-Hospitalar (APH).

No conteúdo programático está previsto cinemática e segurança da cena e do trauma, atendimento inicial a vítima, RCP, remoção e imobilização, traumas de tórax, abdome e face, TCE e TRM, afogamento, intoxicações com animais peçonhentos, produtos perigosos, diversos tipos de emergências, atendimento a múltiplas vítimas, dentre outros assuntos pertinentes a área do socorro.

O curso, que já está com as vagas esgotadas para essa primeira edição, acontece no auditório do 3º Comando Regional de Bombeiros e tem como coordenador o bombeiro Aleximiliano Goulart Nunes, voluntário da CVB-RG.
Rio Grande/RS- Nos dias 19, 20, 21 e 26, 27, 28 de outubro de 2012, a Unidade do Rio Grande da Cruz Vermelha Brasileira irá realizar a 3ª edição do curso de Socorrista de Primeira Resposta. O curso está distribuído em 60 horas de aulas teóricas e práticas, voltado para atendimento pré-hospitalar e o conteúdo programático conta com instrutores capacitados que gerenciam disciplinas como: cinemática e segurança da cena e do trauma, atendimento inicial a vítima, RCP, remoção e imobilização, traumas de tórax, abdome e face, emergências obstétricas entre outros tipos, afogamento, intoxicações com animais peçonhentos, produtos perigosos, atendimento a múltiplas vítimas, dentre outros assuntos pertinentes a área do socorro.

Cabe ressaltar que, nesta terceira edição, as vagas são limitadas. Informações podem ser adquiridas na sede da Cruz Vermelha, na Rua Zalony, 243. De 2ª a 6ª feira, das 14h às 18h, pelo telefone (53) 3201.4571 ou através do e-mail: cruzvermelha.riogrande@gmail.com.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Etica, como devo agir?


Assim como em muitas profissões, o Técnico em Segurança do Trabalho está sempre envolvido com a ética profissional e muitas vezes se vê em situações onde falar ou não falar sobre algo, é questão de sobrevivência até para a empresa. Em outras oportunidades a ética aparece entre os próprios profissionais.
Aqui aparece a questão em que o profissional se envolve em assuntos relacionados à empresa. Vejamos um exemplo:
Você é o TST que elabora os PPP’s da empresa e recebe um pedido sigiloso para fazer um PPP de um funcionário. É fácil imaginar que a empresa está pensando em demitir o tal funcionário. Acontece que você vê o nome e descobre que é um amigo seu. Você contaria para ele ou não?
Ou então você observa que em algum setor existe um risco eminente, você vai até a administração relata o problema e eles dizem para você ficar na sua, que agora não se podem gastar recursos. E ai?
É óbvio que a ética lhe diz para não comentar nada com ninguém, mesmo sendo ele seu melhor amigo. Isso é ética para com a empresa. E no outro caso o código diz que devemos zelar pela vida e cumprir nossa missão. Mesmo indo contra o chefe?
Em contrapartida, ser ético para com a empresa não significa concordar com o que ela faz de errado.
Até porque, em se tratando de prevenção de acidentes, você também poderá ser penalizado futuramente pela negligência da empresa. Não se esqueça de que você está lá para aplicar a legislação. Se você deixar de aplicar as normas porque a empresa está te pressionando, isso não é ética para com a empresa – isso é negligência.
Conclusão
A ética profissional para os TST está presente no dia a dia. Tomar as decisões certas pode fazer muita diferença, tanto para você como para a empresa. Ser ético é saber falar e calar na hora certa. É saber o que falar e para quem falar. Ser ético para com a empresa é fazer o que ela pede, sem negligenciar a sua condição de prevencionista.
Ser ético para com o colega é respeitar as limitações profissionais e culturais de cada um e sempre tentar ajudar. É fazer críticas construtivas. É ser empático. É ser amigo mesmo que as diferenças existam, pois apesar de sermos diferentes também podemos ser muito parecidos em diversos aspectos.
Portanto, ser ético é reconhecer que somos seres humanos e como tal, sujeito a erros.






BAIXE O CodigoEtica.pdf


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Higiene do Trabalho - instrumentos de medicao



Atualmente as empresas estão focadas na gestão da qualidade através da ISO, que na sua série 9000 define explicitamente a relação entre garantia da qualidade e metrologia, estabelecendo diretrizes para se manter um controle sobre os instrumentos de medição da empresa, tornando assim necessária, a implantação de um processo metrológico na empresa que busca ou possui uma certificação.  
 Se fazendo necessário assim desenvolver metodologias, procedimentos, programas e também Implantar, administrar e informar sobre riscos e programas de controlo.
Antecipar, identificar e avaliar as condições e as práticas de trabalho de risco, medir, auditar e avaliar a eficácia das medidas tomadas nos programas de controlo.
O objetivo da Higiene do Trabalho é a eliminação de todos os fatores de risco ambientais, nos locais de trabalho. Eliminando tudo o que possa afetar a saúde.
Para controlar um Processo Industrial exige a medição de uma série de parâmetros. É então que se faz necessário a utilização da pratica de medição do ambiente e de fatores de risco, utilizando uma serie de aparelhos de medição: anemômetros, calibradores de bombas, bomba para amostragem de poeira e gases, detectores de gás, decibelímetro ou medidor de pressão sonora, dosimetro, monitor do IBUTG, explosímetro, higrômetro, medidores de vibração humana, luximetro  dispositivos utilizados para realizar uma medições. 
 Um instrumento é um dispositivo que é utilizado para medir, indicar, transmitir ou controlar grandezas características de sistemas físicos.
A principal característica da instrumentação na higiene ocupacional é oferecer uma amostra ou recurso de medição que permita estimar o risco para a saúde dos trabalhadores. Os equipamentos devem ser portáteis para poder acompanhar todos os movimentos da pessoa avaliada.
No âmbito da Metrologia Legal, os instrumentos de medição são utilizados no comércio, nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de penalidades (efeito fiscal).
É importante assegurar a confiabilidade dos resultados de medições através da manutenção correta dos dispositivos e do treinamento adequado de seus operadores, garantindo a qualidade final dos resultados. 
É importante entender que a missão da metrologia é selecionar, desenvolver, implantar, manter e melhorar sistemas de medição confiáveis, robustos e disponíveis, que não exijam excessivas qualificações e não consumam demasiados recursos durante seu uso, dentro do orçamento previsto, determinando os riscos e assegurando o atendimento às especificações e legislações aplicáveis.
É também muito importante que saibamos reconhecer cada aparelho sua função, seu funcionamento, sua calibração e sua areá aplicável,que ele atenda as as normas de qualidade dos instrumentos(IEC, ANSI), oferecer estabilidade após longo uso, com exatidão e precisão de leituras. 

 Guia de instrumentos 1  e instrumentos 2 


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ponte Rolante


Um dos equipamentos que representa bem uma solução para movimentação de materiais em espaços internos e externos é a ponte rolante.
As pontes rolantes são hoje uma forma inteligente de transporte, pois trabalham com agilidade e rapidez, sem ocupar os espaços internos pátio ou pavilhão de trabalho.
Uma ponta rolante e um aparelho que se move a certa altura em cima de um trilho e através de um sistema de rodas de ferro que se locomove lateralmente por meio de motores elétricos, tudo isso controlado por um operador que fica normalmente em uma pequena cabine situada em uma das pontas da ponte, onde pode ter uma visão do funcionamento da ponte.
Recolher objetos pesados e leva-los a outro local existe outras pontes menores e maiores algumas controladas por operadores que ficam no chão e outras em elevadosA movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das lesões ocorridas na indústria. Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos, providências só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre muito grave. Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada, transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos adequados. 
É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos.
Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser previamente certificados por organismo credenciado pelo Inmetro ou por instituição certificadora internacional.
Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e segurança.
A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros.
A eficiência e a segurança operacional só são alcançadas quando os responsáveis por este setor, dentro de uma empresa, perceberem a importância de qualificar seus profissionais, adequadamente, na área de movimentação e içamento de cargas. O que faz deste equipamento, uma ferramenta indispensável, mas que também tem alguns requisitos, tanto para operação como para o operador, que deve ser qualificado por curso e treinamento.
O investimento em treinamento especializado é fator determinante para evitar prejuízos e graves acidentes.
Operador é definido como uma pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional de um equipamento. Ele é o responsável direto pela segurança da operação, pelas pessoas e pelos demais bens que estejam interligados.
A NR 11 descreve as condições relativas ao Operador, iniciando no item 11.1.5, quando menciona que o operador deverá receber um treinamento específico que o habilitará nesta função. Neste ponto é importante estarmos atentos para alguns detalhes que podem fazer muita diferença, seja na prevenção de acidentes, seja diante de possíveis problemas causados por um acidente.
Por isso elaborei um modesto manual em slides do qual se pode observar melhor os requisitos básicos e indispensáveis para a execução desta tarefa.

As pontes rolantes começaram a serem utilizadas neste contexto, mas
principalmente, os ganhos em produtividade substancialmente
compensaram sua implantação.  Devido a isto elas se adaptaram muito
bem em diversos ramos da produção industrial como: automobilístico,
aeronáutico, etc.  Assim os produtos manuseados deixaram de ser produtos
pesados e especiais e passaram a ser de linha e com grande capacidade
de produção e volume.  O uso de pontes rolantes, outrora tímido e
específico, passou a ter grande importância dentro da área da produção.
Com esta modificação a movimentação de material passou a ser vista com
outros olhos e tomar um rumo para o campo logístico da produção, que
engloba o suprimento de materiais, componentes, movimentação e o
controle de produtos”. 

Manual de ponte rolante  
Baixar 

                                 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

EPI ou EPC qual escolher e quando escolher


      Hoje em dia tem muitas empresas que usam EPIs para eliminar ou minimizar os riscos de um acidente laboral. Para minimizar qualquer risco, e para evitar qualquer situação de um possível acidente à solução encontrada é sempre a mesma, EPI!
     Até concordo que EPI é muito importante, mas ele não deve ser sempre a primeira opção.
     A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, e cabe a nós técnicos em segurança conhecer os EPI’S necessários e todas as marcas para poder indicar o melhor produto, de alta qualidade e garantia de segurança. Às vezes só o CA não basta para garantir qualidade, e foi por isso que em 21 de setembro de 2011 foi definido um acordo de cooperação técnica entre o inmetro   e MTE para mudar o método de avaliação de qualidade e emissão do CA, atualmente capacetes (PFF), EPI de proteção contra queda(e todos os seus entornos{escopo, cinturões, trava-queda e talabarte}), luvas isolantes de borracha e luvas de procedimento cirúrgicos fazem parte do novo sistema.
    Com este novo sistema, os EPI’S serão avaliados na produção e no mercado e não somente a cada cinco anos como ocorria e ainda ocorre naqueles equipamentos que não estão enquadrados no novo sistema.
     O que faz este sistema positivo é que os fabricantes serão obrigados a se conscientizar cada vez mais da necessidade de fabricar EPI’S com qualidade, podendo assim o técnico ter a certeza de que o produto escolhido é a melhor escolha custo, beneficio e eficácia mediante a chuva de marcas e preço que enchem o mercado atualmente.
     Não podemos esquecer também das vantagens do EPC em relação ao EPI.

- Não oferece desconforto ao trabalhador;
- A legislação valoriza muito mais o EPC em relação ao EPI. Em caso de ação trabalhista o EPC eficiente sempre tem mais peso que o EPI;
- Não depende da vontade do funcionário para ser usado. Logo o atrito para forçar o uso é não é necessário;
- Vida útil maior.

    Por isso se faz necessário que conheçamos todas as marcas se possível, estudar o mercado analisar os guias e até mesmo ouvir os funcionários, pois é muito desconfortante para os funcionários ficar parecendo robôs de tanto EPI, pois isto além de gerar gastos desnecessários, desconforto, pode ai sim gerar um acidente.  
   É preciso também estudar bem a NR 06 e compreender o que o texto exige estar atualizado e constantemente informado.