Mostrando postagens com marcador RESGATE EM ALTURA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador RESGATE EM ALTURA. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

VESTIMENTAS DE SEGURANÇA E SUAS NOVAS TECNOLOGIAS


Vestimentas de uso profissional trazem tecnologias que vão além da segurança



Tecidos e fibras especialmente desenvolvidos para preservar a saúde e a segurança do trabalhador no ambiente ocupacional diferenciam as vestimentas de proteção dos uniformes. Classificadas como EPIs, servem como uma espécie de capa protetora para o corpo - ou parte dele - contra riscos mecânicos, térmicos, químicos, elétricos, radioativos ou umidade.


À medida que as ves­timentas de proteção evoluem, características de segurança e conforto são po­ten­ciali­za­das. Hoje, o mercado nacional ofere­ce trajes compostos por tecidos de grama­turas mais leves e maleáveis. Mas nem sempre foi assim. Delcir Mendes, profissional independente que por mais de 10 anos foi encarregado do setor de ensaios de EPIs na então Divisão de Segurança do Trabalho da Fundacentro, relata que as primeiras peças eram confeccionadas com os ­materiais disponíveis nas décadas de 1940 e 1950. Período em que, ­segundo ele, as vesti­men­tas passaram a ser utiliza­das como forma de proteção na indústria de base do Brasil. Couro tratado ao cromo e tecidos com acabamento que evitavam a propagação de chamas estavam entre as poucas opções. Limitados também eram os testes realizados na época. "O nível de pro­teção das vestimentas não era testado, pois não havia uma norma técnica com esse requisito. Eram verificados, somente, a resistência mecânica (ensaio de ras­ga­mento e ruptura) e os aspectos químicos (como teor de cromo, teor graxo e pH, no caso do couro)", detalha ele.

Mas o cenário descrito pelo especialista foi totalmente modificado com a chegada das fibras sintéticas em território nacional. Foi então que os fabricantes nacionais enfrentaram uma importante fase de transformação no segmento de vesti­men­tas para uso profissional. "As fibras sintéticas representaram a maior revolução da história deste EPI. Com o seu uso, tornou-se possível atender a outras situações de risco que até então não dispunham desses recursos, como do setor elétrico, por exemplo", ressalta Mendes. Os inova­dores materiais começaram a ga­nhar espaço em função de seu bom desempenho frente a riscos de origem térmica e mecânica. Outro fator que impulsionou o uso de EPIs confeccionados com as novas fibras foi a proibição do uso de amianto co­mo matéria-prima para a confecção das roupas.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A era dos EPI's de protecao contra quedas



O crescimento de trabalho e novas legislações aumentam o uso e a necessidade de equipamentos de proteção para trabalho em altura. Agora é a hora de multiplicar a cultura da prevenção.


Impulsionado pelas construções civis, as obras para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, e os polos navais em grande expansão nos estados do Rio Grande do sul, Pernambuco, Santa Catarina e Rio de Janeiro ao longo dos últimos anos vem causando uma grande modificação nos cenários laborais. O patamar de desenvolvimento dos setores de construção civil, construção naval e metalúrgica, traz outro desafio além desenvolvimento: garantir a segurança dos trabalhadores. 


A venda de equipamentos de proteção contra quedas cresceu 20% entre 2009 e 2011 devido ao incremento das obras no País e ao aumento da conscientização para o seu uso. Há 20 anos praticamente não existiam outros EPI's contra quedas além do cinturão abdominal com seu respectivo talabarte. Cinto paraquedista, absorvedores de impacto, trava-quedas retrátil eram pouco utilizados ou ainda nem existiam. O momento é visto pelos profissionais como especial no que se refere à evolução dos EPI's destinados para as atividades em altura.



Conforme dados do Ministério da Previdência e Assistência Social, 40% dos cerca de 700 mil acidentes de trabalho ocorridos no País em 2010 aconteceram durante o trabalho em altura, característica da construção civil. Além deste segmento, os vilões que incrementam ainda mais as estatísticas negativas de acidentes de trabalho em altura são os setores de eletricidade e telefonia.

O engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho, Helio Fernandes Machado, estima que, pelo menos 50% dos acidentes de trabalho em altura poderiam ter sido evitados com equipamentos adequados. "Muitos acidentes não são comunicados, então podemos estimar um número cinco vezes maior do que o apontado pelo governo", afirma.

Apesar de o registro ser alarmante, os números totais vêm caindo. Conforme dados do MPAS, em 2008 foram 756 mil acidentes e, em 2009, 733,3 mil. A evolução dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mais especificamente dos produtos para segurança contra quedas, pode ter relação com estes resultados. Especialistas apontam que esse desenvolvimento foi - e continua sendo - uma construção conjunta entre fabricantes, governo e trabalhadores.  Ao longo dos anos, os produtos evoluíram e impulsionaram um mercado que, entre 2009 e 2011, cresceu mais de 20%. Dados da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) mostram que em 2009 foram comercializados 1,06 milhão de EPIs contra quedas, enquanto em 2011 o registro foi de 1,27 milhões de unidades. Em faturamento este mercado já movimenta mais de US$ 53,2 milhões por ano.

Para João Fabio Gioria, diretor geral e técnico da FESP, e coordenador do Grupo Setorial de Trabalho em Altura da Animaseg, os empresários têm tomado consciência de que o EPI de qualidade traz resultados além da segurança. "Temos observado que o uso de EPIs para trabalho em altura acaba por não ser considerado um custo e sim um gerador de lucro. Quando o usuário se sente seguro a produtividade aumenta", afirma.

Gioria recorda o exemplo de uma empresa que possuía uma equipe de descarregamento de vagões de trem e não disponibilizava um sistema de segurança adequado. Os quatro funcionários, que trabalhavam a uma altura de 25 metros, inseguros com medo da queda, conseguiam descarregar 46 vagões diários. "Após a instalação de um sistema de segurança adequado, a mesma equipe passou a descarregar 72 vagões, ou seja, mais de 50% de produtividade", conta.



















Reportagem de Diego Rosinha
Foto: Divulgação


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Curso capacita profissionais em Resgate em Altura


 O curso de 20 horas foi dividido em aulas teóricas e práticas e abordou conteúdos de legislação, introdução em rapel, nós básicos, comportamento e procedimentos de segurança, atendimento pré-hospitalar entre outros assuntos que integram a área de resgate.
O objetivo é estar preparado para intervir de forma rápida e precisa, tendo como resultado a redução ao mínimo de consequências possível de um acidente em altura. 
             
 Para agosto está previsto a realização do curso “Técnico em Salvamento e Resgate”, que também será de 20 horas e possui certificado internacional. Além disso, serão realizados ainda cursos de Resgate Veicular e Gerenciamento, para área da saúde e de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, focado nos profissionais que atuam com meio ambiente. Interessados em participar devem entrar em contato com a CVB-RG, e deixar o nome em uma lista de interesse para que a organização entre em contato para informar a data do curso.
 O site da Center Care esta no ar para que os interessados vejam os cursos disponíveis e possam fazer suas inscrições. 


Mais informações podem ser obtidas pelo na sede da CVB-RG (Rua Zalony, 243) estará em funcionamento das 14:00 às 18:00h, 
 email: cruzvermelha.riogrande@gmail.com

ou através do fones: 3201.4571 (tarde) ou 9146.8687 / 8128.8393 / 8405.3956 / 9928.7760  3201.4571.