Mostrando postagens com marcador qualidade de vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador qualidade de vida. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de julho de 2012

27 julho Dia Nacional da Prevencao de Acidentes


                 27 JulhoDia      Nacional da Prevenção de Acidentes

O Brasil foi o primeiro país a ter um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários. Este passo foi dado no dia 27 de julho de 1972, por iniciativa do então ministro do trabalho Júlio Barata, que publicou as portarias 3.236 e 3.237, que regulamentavam a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho e atualizando o artigo 164 da CLT. Por isto, a data foi escolhida para ser o dia nacional de prevenção de acidentes de trabalho.
Era um período de fragilidade no tocante à segurança dos trabalhadores no Brasil. 
O número de acidentes de trabalho era tamanho que começaram a surgir pressões exigindo políticas de prevenção, inclusive com ameaças do Banco Mundial de retirar empréstimos do país caso o quadro continuasse.
Hoje, 30 anos depois, não se pode pensar uma empresa que não esteja preocupada com os índices de acidentes de trabalho. A segurança dentro da empresa é sinônimo de qualidade para a mesma e de bem-estar para os trabalhadores. Financeiramente, também é vantajosa: treinamento e infraestrutura de segurança exigem investimentos, mas por outro lado evitam gastos com processos, indenizações e tratamentos de saúde em casos que poderiam ter sido evitados.


A PREVENÇÃO de acidentes depende, principalmente, da ação de cada um de nós. Faça a sua parte.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ergonomia no Escritorio



LER/DORT

O termo L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos) vem sendo substituído por D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). A substituição que ocorre é porque o termo L.E.R. supõe que a pessoa tenha um machucado, esteja lesionado, já o termo D.O.R.T. admite que os sintomas possam aparecer nos braços, ombros, cotovelos e mãos, sem que a pessoa esteja lesionada ou machucada.
O conceito básico é de que se trata de alterações e sintomas de diversos níveis de intensidade nas estruturas osteomusculares (tendões, sinovias, articulações, nervos, músculos), além de alteração do sistema modulador da dor. 

"Esse quadro clínico é decorrente do excesso de uso do sistema osteomuscular no trabalho."

Em avaliação do local/posto de trabalho deverão ser observados: meio ambiente, aspectos técnicos, aspectos organizacionais, mobiliário, instrumentos de trabalho, condições ambientais, “layout” do posto de trabalho, relações interpessoais de trabalho e percepção dos trabalhadores sobre a organização do trabalho.
É importante averiguar, entre outros aspectos: possibilidades de mudança postural pelo trabalhador, variedade e diversidade de funções, autonomia do trabalhador, pausas regulares ou possibilidade de pausa entre um ciclo e outro, possibilidade de interromper o trabalho para necessidades fisiológicas. Além destes, alguns aspectos já assinalados como fatores de risco devem ser observados: existência de repetitividade, fragmentação da tarefa, pressão de tempo, incentivos à produtividade, ritmo de trabalho induzido por esteira de produção ou equivalente, possibilidade de aumento do ritmo da produção e/ou da esteira pela supervisão, horas extras ou dobras de turno, existência de sazonalidade da produção que implique maior concentração de atividades como consequente sobrecarga em épocas do mês ou ano, número insuficiente de pessoas para a produção exigida. 
Quanto aos aspectos mais ligados à biomecânica, observar: qualidade da cadeira, características de mesa de trabalho com computador, de caixa registradora ou de caixa de banco, uso de ferramentas manuais vibratórias, situações de trabalho que impliquem manutenção de braços suspensos, sem apoio, posição do tronco (ereto? apoiado?), trabalhador realiza suas funções sentado em balcão ou em bancadas feitas para o trabalho em pé, uso de força. Realizada a inspeção, o conjunto de informações obtido deve permitir a adequada definição da exposição à sobrecarga no trabalho, possibilitando melhor orientação à investigação diagnóstica.


Ergonomia no computador
Segundo a Norma Regulamentadora 17, os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas acima, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.


-Layout
     O layout ou arranjo físico de uma empresa é como se encontra, ou seja, como os recursos humanos e materiais estão dispostos na organização. Através de uma análise, pode-se melhorar a  disposição dos componentes que compõe qualquer ambiente de trabalho. Isso leva a uma maior produtividade, melhor aproveitamento do espaço físico da organização e uma minimização dos custos.
            Benefícios:
  • Definir com clareza o fluxo de informação, material e pessoas;
  • Facilitar o controle da produção;
  • Minimizar os custos, através do melhor aproveitamento do espaço;
  • Promover segurança e conforto para os funcionários;
  • Ampliação da capacidade produtiva com o balanceamento adequado dos recursos;
  • Melhor aproveitamento do espaço físico;
  • Redução da movimentação de pessoas e materiais;
  • Regularidade do ritmo de produção;
  • Aumento da produtividade;
  • Maior flexibilidade da produção. 
Ou seja depois deste vasto texto explicativo devemos observar bem o Layout ocupacional garantindo melhor qualidade de vida para nossos subordinados e melhor qualidade de produção e rendimento para a empresa, pois, os dois estão ligados. Analisar e escolher bons EPI'S e EPC'S, mobiliá correta e produtos certificados, isto tudo faz a diferença.
Por isto que eu indico algumas empresas que sabem bem o quanto este fator é importante tanto para empresa como para o colaborador.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Atribuicoes e atividades do Tecnico em Seguranca do Trabalho



Técnico de Segurança do Trabalho
Missão do cargo
Supervisionar as atividades ligadas á segurança do trabalho, visando assegurar condições que eliminem ou reduzam ao mínimo os riscos de ocorrência de acidentes de trabalho, observando o cumprimento de toda a legislação pertinente.
Responsabilidade
Promover inspeções nos locais de trabalho, identificando condições perigosas, tomando todas as providências necessárias para eliminar as situações de riscos, bem como treinar e conscientizar os funcionários quanto a atitudes de segurança no trabalho.
Preparar programas de treinamento sobre segurança do trabalho, incluindo programas de conscientização e divulgação de normas de segurança, visando ao desenvolvimento de uma atitude preventiva nos funcionários quanto à segurança do trabalho.
Determinar a utilização pelo trabalhador dos equipamentos de proteção individual (EPI), bem como indicar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, quando as condições assim o exigirem, visando à redução dos riscos à segurança e integridade física do trabalhador.
Colaborar nos projetos de modificações prediais ou novas instalações da empresa, visando a criação de condições mais seguras no trabalho.
Pesquisar e analisar as causas de doenças ocupacionais e as condições ambientais em que ocorreram, tomando as providências exigidas em lei, visando evitar sua reincidência, bem como corrigir as condições insalubres causadoras dessas doenças.
Promover campanhas, palestras e outras formas de treinamento com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, bem como para informar e conscientizar o trabalhador sobre atividades insalubres, perigosas e penosas, fazendo o acompanhamento e avaliação das atividades de treinamento e divulgação.
Supervisionar os serviços de cantina, vigilância e portaria, visando garantir o bom atendimento ao público interno e visitante.
Distribuir os equipamentos de proteção individual (EPI), bem como indicar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, quando as condições assim o exigirem, visando à redução dos riscos à segurança e integridade física do trabalhador.
Colaborar com a CIPA em seus programas, estudando suas observações e proposições, visando a adotar soluções corretivas e preventivas de acidentes do trabalho.
Levantar e estudar estatísticas de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, analisando suas causas e gravidade, visando a adoção de medidas preventivas.
Elaborar planos para controlar efeitos de catástrofes, criando as condições para combate a incêndios e salvamento de vítimas de qualquer tipo de acidente.
Preparar programas de treinamento, admissional e de rotina, sobre segurança do trabalho, incluindo programas de conscientização e divulgação de normas e procedimentos de segurança, visando ao desenvolvimento de uma atitude preventiva nos funcionários quanto à segurança do trabalho.
Prestar apoio à SIPAT, organizando as atividades e recursos necessários.
Avaliar os casos de acidente do trabalho, acompanhando o acidentado para recebimento de atendimento médico adequado.
Realizar inspeções nos locais de trabalho, identificando condições perigosas, tomando todas as providências necessárias para eliminar as situações de riscos, bem como treinar e conscientizar os funcionários quanto a atitudes de segurança no trabalho.

Responda esta pergunta.
E para você como é a rotina do trabalho de um Técnico em Segurança? 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Etica, como devo agir?


Assim como em muitas profissões, o Técnico em Segurança do Trabalho está sempre envolvido com a ética profissional e muitas vezes se vê em situações onde falar ou não falar sobre algo, é questão de sobrevivência até para a empresa. Em outras oportunidades a ética aparece entre os próprios profissionais.
Aqui aparece a questão em que o profissional se envolve em assuntos relacionados à empresa. Vejamos um exemplo:
Você é o TST que elabora os PPP’s da empresa e recebe um pedido sigiloso para fazer um PPP de um funcionário. É fácil imaginar que a empresa está pensando em demitir o tal funcionário. Acontece que você vê o nome e descobre que é um amigo seu. Você contaria para ele ou não?
Ou então você observa que em algum setor existe um risco eminente, você vai até a administração relata o problema e eles dizem para você ficar na sua, que agora não se podem gastar recursos. E ai?
É óbvio que a ética lhe diz para não comentar nada com ninguém, mesmo sendo ele seu melhor amigo. Isso é ética para com a empresa. E no outro caso o código diz que devemos zelar pela vida e cumprir nossa missão. Mesmo indo contra o chefe?
Em contrapartida, ser ético para com a empresa não significa concordar com o que ela faz de errado.
Até porque, em se tratando de prevenção de acidentes, você também poderá ser penalizado futuramente pela negligência da empresa. Não se esqueça de que você está lá para aplicar a legislação. Se você deixar de aplicar as normas porque a empresa está te pressionando, isso não é ética para com a empresa – isso é negligência.
Conclusão
A ética profissional para os TST está presente no dia a dia. Tomar as decisões certas pode fazer muita diferença, tanto para você como para a empresa. Ser ético é saber falar e calar na hora certa. É saber o que falar e para quem falar. Ser ético para com a empresa é fazer o que ela pede, sem negligenciar a sua condição de prevencionista.
Ser ético para com o colega é respeitar as limitações profissionais e culturais de cada um e sempre tentar ajudar. É fazer críticas construtivas. É ser empático. É ser amigo mesmo que as diferenças existam, pois apesar de sermos diferentes também podemos ser muito parecidos em diversos aspectos.
Portanto, ser ético é reconhecer que somos seres humanos e como tal, sujeito a erros.






BAIXE O CodigoEtica.pdf


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ergonomia = Qualidade de vida


O assunto Qualidade de Vida dos Trabalhadores dos trabalhadores, ganha cada vez mais destaque nos debates sobre saúde ocupacional, afinal a saúde dos funcionários está diretamente relacionada à “saúde da empresa”. Mesmo diante desta realidade, de que pessoas saudáveis são capazes de fortalecer a competitividade organizacional, apenas 6% das empresas brasileiras mantêm programas de qualidade de vida para seus funcionários. Embora saibam que este elemento reflete diretamente na economia empresarial.

Mas a final qual o que seria qualidade de vida no ambiente organizacional? A QVT, por sua vez, pode ser vista como um indicador da qualidade da experiência humana no ambiente de trabalho. Trata-se de um conceito estreitamente relacionado à satisfação dos trabalhadores quanto à sua capacidade produtiva em um ambiente de trabalho seguro, de respeito mútuo, com oportunidades de treinamento e aprendizagem e com o equipamento e facilidades adequadas para o desempenho de suas funções, onde ao serem exercidas não haja transtorno físico (DOR) relacionados a posturas prolongadas e muitas vezes inadequadas, com solicitação constante de movimentações tanto da região da coluna vertebral como dos membros inferiores e superiores, a isto se associa a disposição dos mobiliários e peças extremamente pesadas, as quais exigem do indivíduo uso de força muscular acarretando grande gasto de energia física e é ai que entra a ergonomia.

Segundo a legislação brasileira na Norma Regulamentadora 17 que é a Norma Regulamentadora referente à ergonomia, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho.

“Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e o seu ambiente de trabalho, procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano (Couto, 1995), resultando no princípio mais importante da ergonomia: adaptar o trabalho ao homem (Grandjean, 1980)”.

As atividades que exigem movimentos repetitivos, força excessiva, posturas estáticas ou inadequadas, movimento repetitivo por tempo prolongado, entre outras, podem levar a dores musculares. Esses tipos de atividades sem alternância, pausas para descanso e/ou mudanças de postura podem ser prejudiciais.   Assim, um bom programa de atividades para estas pessoas sem dúvida os ajudará a diminuir lesões por estes tais fatores.
 Com a implantação de recursos como a ginastica laboral é possível trabalhar com maior segurança e conforto, baseadas em exercícios de alongamento e de relaxamento muscular, que ajudam também a diminuir o estresse, a fadiga, corrigir a postura e reduzir as chances de lesões osteomusculares.
Alguns exercícios de alongamento:

Para ampliar a implementação da qualidade de vida dos colaboradores também podemos contar com inúmeros produto ergonômico existentes hoje no mercado eles devem ter qualidade ergonômica, técnica e estética.
 A qualidade ergonômica: é determinada pelo conceito de usabilidade, ou seja, prioritariamente atender às necessidades do usuário.
 A qualidade técnica: é determinada pela eficácia do produto na realização das tarefas e correlacionada às características técnicas-construtivas ou de fabricação, como materiais de boa qualidade e de grande durabilidade. 
A qualidade estética: é determinada pela aparência do produto, ou seja, o visual agradável e o design moderno.
É bom que saibamos que cada profissão tem um tipo de adequação ergonômica especifica, que varia do ambiente, da profissão, do individuo e da empresa das quais podemos nos aprofundar a partir destes Textos:
Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho
Análise Ergonômica: atendimento médico-dentário
Análise Ergonômica: atividade de carvoejamento
Análise Ergonômica: atividade de descasque de madeira
Análise Ergonômica: bases teóricas para uma metodologia
Análise Ergonômica: biblioteca
Análise Ergonômica: caixa de banco
Análise Ergonômica: camareira em um hotel de luxo
Análise Ergonômica: centrais de atendimento
Análise Ergonômica: central de atendimento do disque-saúde
Análise Ergonômica: cromagem de cilindros
Análise Ergonômica: empresa beneficiadora de acrílicos
Análise Ergonômica: empresa de artigos de perfumaria e cosméticos
Análise Ergonômica: enfermagem em unidade básica de saúde
Análise Ergonômica: equipe de limpeza
Análise Ergonômica: escritórios informatizados
Análise Ergonômica: fábrica de joias
Análise Ergonômica: fabricação de lata
Análise Ergonômica: guichês de venda de passagens
Análise Ergonômica: indústria de balas, pirulitos e goma de mascar
Análise Ergonômica: indústria de toldos
Análise Ergonômica: indústrias de processamento de madeira
Análise Ergonômica: instalação de forros térmicos
Análise Ergonômica: lavanderia hospitalar
Análise Ergonômica: lavanderia industrial
Análise Ergonômica: lavoura de arroz irrigado
Análise Ergonômica: máquina de costura utilizada para confecção de sapatos
Análise Ergonômica: médico cirurgião em procedimentos eletivos
Análise Ergonômica: médico cirurgião oncológico abdominal
Análise Ergonômica: médico ultra-sonografista
Análise Ergonômica: mesas de trabalho informatizado
Análise Ergonômica: montagem de condicionadores de ar
Análise Ergonômica: montagem de precisão
Análise Ergonômica: motorista de caminhões utilizados no meio agrícola
Análise Ergonômica: motorista de ônibus urbano
Análise Ergonômica: operador de máquina injetora
Análise Ergonômica: operadores de call Center
Análise Ergonômica: operadores de colheitadeiras de arroz
Análise Ergonômica: plantas petroquímicas
Análise Ergonômica: pré-calibração de medidores de energia monofásicos
Análise Ergonômica: projeto de um carro do metrô
Análise Ergonômica: propagação de Eucalyptus spp.
Análise Ergonômica: revisoras de ampolas
Análise Ergonômica: roçadora manual motorizada
Análise Ergonômica: sala de controle
Análise Ergonômica: setor de cromagem
Análise Ergonômica: setor de nutrição parenteral de um hospital geral
Análise Ergonômica: soldador
Análise Ergonômica: soprador da indústria vidreira