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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Cabeca dura!! o patrao ou o empregado?

Conscientizar o patrão ou o empregado?


Qual a maior dificuldade ?

Nos dias de hoje para lidar com pessoas é preciso sabedoria, pois a instabilidade de humores requer certo jogo de cintura para interferir e até mudar determinadas situações, um bom exemplo disso é a profissão de técnico de segurança do trabalho que exige dos profissionais formados nessa área muita flexibilidade considerada por mim e por muitos a alma do negócio, sendo assim vamos levantar alguns pontos importantes para compreendermos esse processo de conscientização.
Quando um técnico(a) é contratado para trabalhar em uma determinada empresa, geralmente sua primeira atividade é de observar e filtrar todas as informações da empresa, como os problemas do setor, quem são os cipeiros, os programas, quem faz parte do sesmt e todo complexo da empresa de modo geral, então desta forma iremos fazer as coisas acontecerem. Após ter o conhecimento das necessidades, faremos um plano de ação de implementação e damos inicio ao trabalho de forma eficaz em busca de resultados.

O patrão até então ele quer os resultados com mais agilidade, então para que o trabalho siga o cronograma a melhor opção é apresentar-lo para o patrão, mostrando os problemas e soluções para o devido problema, assim desta forma iremos ter tempo para trabalhar. O empregado sabe que irá ter mudanças mas não sabe como e por que, mas no sub-consciente já esta definido que não vai ser bom, e essa idéia abrange desde os mais tempos de empresa até os mais novos que são sempre são influenciado pela má conduta, começa então mais um plano para conscientizar os empregados, que por sinal tem a mesma proporção de dificuldades, vamos analisar o caso antes de sair executando mudanças; 

- O mudança feita é uma proposta ou um procedimento de gestão?
- Qual é a base legal utilizada?
- Quem é o seu público alvo? 
- Como será sua abordagem de conscientização?

Vale lembrar que uma proposta da a opção para a não aceitação, por este motivo tem que ser objetivo e claro na implantação do procedimento, montar um documento onde todos irão assinar o que foi explicado. Pois trabalhos em busca de resultados a longo prazo e a partir do que foi executado fazer cumprir os procedimentos internos, no inicio tem que conduzir de forma flexível, pois todo inicio as adaptações são complicadas mas é para isso que existe o cronograma, para estipular um prazo e depois deste, as medidas cabíveis tem que ser tomadas sempre com razão, sem perder a postura.Muitos já devem ter visto o DDS – Diálogo Diário de Segurança, ajuda muito o cronograma que foi montado e a conscientização fica unificada e o desempenho é muito maior.

Os problemas sempre irão existir, veja o caso de um investimento, não tem jeito de fazer segurança do trabalho com R$0,50 centavos, mas é possível iniciar com R$ 500,00 reais, mas quando levamos valores é evidente que pesa no orçamento mensal da empresa. Vamos então fazer um levantamento do que é preciso para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), façamos detalhado por setor, a real necessidade do empregado, jamais utilizamos a termo ´´custos e/ou gastos``, a palavra certa é ´´Investimento``, faça um estudo de quantos acidentes com e sem afastamento, atestados contendo dias e mês parado, quanto custa para empresa um funcionário parado, o custo efetivo da empresa em contratar, treinar, remanejar e tudo isso por motivos de acidentes. Assim levaremos ao ´´ Patrão`` a realidade, apresentado os reais custos que a empresa tem e o real investimento de melhoria, o custo é algo de baixíssimo retorno, o investimento é a longo prazo, com os olhos voltados para o resultado. A aquisição nunca é feita de uma só vez, isso requer tempo, o que para nós técnico seria uma conquista e assim teremos que conscientizar o empregado a usar, ou seja, primeiro temos que nós conscientizar e o próximo passo é conscientizar os demais, agora analise se a palavra patrão significa quem manda e empregado é quem faz o que foi lhe delegado a fazer, então quer dizer que somos nós os mais fáceis de conscientizar ao se comparar com o patrão que simplesmente pode dizer não as mudanças e demais procedimentos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Apos a Terceirizacão, escravidao nao vai mais ser crime.

Comissão aprova projeto que muda definição de trabalho escravo no Código Penal

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (15) proposta que define o que é trabalho escravo no Brasil e altera o Código Penal (Decreto-Lei 3.689/41), retirando os termos “jornada exaustiva” e “condições degradantes de trabalho” da definição do crime.
Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
Luis Carlos Heinze
Luís Carlos Heinze, ex-coordenador da bancada ruralista: mudanças tentam impedir desapropriação de imóveis rurais
Pelo Projeto de Lei 3842/12, do ex-deputado Moreira Mendes, a expressão "condição análoga à de escravo, trabalho forçado ou obrigatório" compreende o trabalho ou serviço realizado sob ameaça, coação ou violência, com restrição de locomoção e para o qual a pessoa não tenha se oferecido espontaneamente.

Relator na Comissão de Agricultura, o deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS) decidiu acolher na íntegra o relatório apresentado anteriormente pelo ex-deputado Reinaldo Azambuja, que, em agosto de 2013, recomendou a aprovação do projeto de Mendes e a rejeição ao projeto de lei principal (PL 5016/05) e aos demais 12 apensados.

Ex-coordenador da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária, Heinze compactua com a preocupação da bancada ruralista quanto aos efeitos da Emenda Constitucional 81, que prevê a expropriação de imóveis rurais e urbanos onde for constado trabalho escravo. Pela emenda, os imóveis desapropriados por essa razão serão destinados à reforma agrária ou a programas de habitação popular, sem indenização ao proprietário.

Código Penal
A bancada ruralista teme que a atual redação do Código Penal, por não definir o que é “jornada exaustiva” e “condição degradante de trabalho”, permita interpretações que levem à desapropriação de imóveis rurais.

Atualmente, o Código Penal define o crime de trabalho escravo como “reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”.

O texto aprovado também inclui, nessa definição, a necessidade de haver ameaça, coação e violência para a caracterização do trabalho escravo. O projeto, no entanto, não modifica a pena estabelecida para o crime pelo Código Penal: reclusão de dois a oito anos e multa, além da pena correspondente à violência praticada.

Segundo o projeto, não será considerado análogo à escravidão o trabalho exigido em virtude de serviço militar obrigatório; de obrigações cívicas comuns; de decisão judicial; de situação de emergência ou calamidade; ou o trabalho exercido de forma voluntária.

Tramitação
O projeto ainda será analisado pelas comissões Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votado no Plenário.


Íntegra da proposta:

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger


A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

sábado, 25 de abril de 2015

Estratégia Nacional para Redução de Acidentes do Trabalho.

Governo anuncia estratégia para reduzir acidentes de trabalho

O objetivo desta estratégia é ampliar as ações do MTE para redução dos acidentes e doenças de trabalho no Brasil. Ela possui quatro eixos:
  1. Intensificação das ações fiscais;
  2. Pacto Nacional para Redução dos Acidentes e Doenças do Trabalho no Brasil;
  3. Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho; e
  4. Ampliação das Análises de Acidentes do Trabalho realizadas pelos auditores Fiscais do Trabalho, melhorando sua qualidade e divulgação.

O diretor do Departamento de Segurança e Saúde do MTE, Rinaldo Marinho, afirmou que “nos quatro eixos da estratégia: dois estão ligados a fiscalização de Segurança e Saúde e intensificação da fiscalização dos acidentes de trabalho e dois eixos ligados a mobilização da sociedade pela prevenção de acidentes de trabalho”.
Ainda de acordo com o diretor a ideia é que sejam prevenidos aos acidentes e a consequente redução dos gastos do INSS. “Não estamos tirando o benefício do trabalhador, estamos evitando que ele precise. Uma consequência natural é a economia com benefícios previdenciários, embora não seja o principal objetivo. O principal é evitar todo custo social, emocional e pessoal que representa o acidente de trabalho”, afirmou Rinaldo.
Dados
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trabalho e doenças. Desse total, cerca de 2 milhões seriam causadas por doenças relacionadas ao trabalho.
Informações do Anuário Brasileiro de Proteção 2015, que utiliza os dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, mostram que no ano de 2013, no Brasil, foram 717.911 acidentes no total, 2.814 óbitos e 16.121 incapacidades permanentes.
O Secretário de Inspeção do Trabalho, Paulo Sérgio de Almeida, lembrou os 2.800 mil trabalhadores que morrem vítimas de acidentes de trabalho por ano. E os mais de 700 mil acidentes que também acontecem anualmente. Além disso, mais de 10 bilhões são gastos com encargos previdenciários.
“Além disso, milhões são desperdiçados com perda de produtividade nas empresas e afastamentos, é um alto custo para o estado e para sociedade. Temos absoluta certeza que as fiscalizações constantes nos locais de trabalho proporcionam maior segurança e menor adoecimento”, concluiu Almeida.
Ao longo dos anos, o MTE tem desenvolvido ações de segurança e saúde no trabalho, em especial por meio dos auditores Fiscais do Trabalho. Entre 1996 e 2014 foram desenvolvidas 2.696.919 ações fiscais em segurança e saúde no período foi de 140.796 ações por ano.
Segundo a OIT cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 2,8 trilhões de dólares, são perdidos por ano em custos diretos e indiretos devido a acidentes de trabalho e doenças relacionados ao trabalho.
Só no Brasil, de acordo com dados da Previdência, entre 2008 e 2013 foram gastos 50.094 bilhões de reais.
A distribuição dos acidentes do trabalho pelos setores econômicos demonstra que alguns segmentos podem ser considerados como de alto risco, a exemplo da Indústria Extrativa, Fabricação de Produtos Minerais não metálicos, Transporte, Construção Civil e Outros. 
Abril Verde
O MTE também aderiu a Campanha Abril Verde. O movimento tem o objetivo maior de reduzir os acidentes de trabalho e os agravos à saúde do trabalhador, além de mobilizar a sociedade para prevenção das doenças que ocorrem em decorrência do trabalho.
O mês foi escolhido por conter duas datas importantes para o tema: o dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, e o dia 28 de abril, Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho. Clique aqui para saber mais do Abril Verde.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Higiene Ocupacional o pulo do gato





Prevenção, antecipação, conhecer... conhecer as atividades, os ambientes, os laboradores são requisitos básicos para se obter uma gestão de SMS.


Não basta apenas aplicar DDS, exigir EPIs e fiscalizar a área de trabalho atrás de desvios, é preciso estar realmente impregnado na função, ai entra a eficacia do TS, HIGIENE OCUPACIONAL está é a palavra chave. Mas para entrarmos neste assunto primeiro é preciso começar do inicio, vamos lá:

Higiene ocupacional é a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos ocupacionais, assim como promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença).
 A capacidade analítica, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.


* Antecipação de riscos

Nesta fase são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento das medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.

* Reconhecimento de risco

É realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o ambiente de trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a eles associados e qual prioridade de avaliação e controle para esse ambiente de trabalho. Para realizar esta fase é necessário conhecer: (tecnologia de produção, processos usados, fluxogramas, parâmetros de pressão, temperatura etc.), se manual ou automático.  

“Lay-out” das instalações, dimensões dos locais de trabalho, área sob a influência potencial dos contaminantes.

Inventário de matérias-primas, produtos intermediários, produtos de decomposição, produtos de combustão, produtos finais, aditivos e catalisadores.

Organização do processo de produção (fluxos), características (se contínuo ou intermitente), tipos de equipamentos (fechado, aberto, periodicamente aberto).

Fontes potenciais de contaminantes, circunstâncias que podem gerar vazamento, possibilidade de se criarem condições perigosas, disposição de máquinas.

As condições climáticas, direção e intensidade de correntes de ar, temperatura, umidade, pressão atmosférica.

As propriedades físico-químicas dos produtos envolvidos: pressão de vapor, densidade, reatividade, entre outras.

A toxicologia  dos produtos em uso: vias de penetração, meia vida biológica, limites de exposição, estabilidade das matérias-primas, produtos intermediários, finas e auxiliares.


As atividades do trabalho: tipo de exposição (contínua, intermitente, esporádica, exigências físicas do trabalho efetuado, tipo de jornada turno, ciclo de trabalho, número de trabalhadores que circulam na área, posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas, número de trabalhadores por operação etc.)

Os programas de manutenção: preditiva, preventiva, corretiva e os procedimentos adotados.

A natureza e resultados de avaliações existentes: avaliação ambiental, avaliação biológica, avaliação clínica.

É nesta faze que entra a instrumentação, são equipamentos tecnológicos que tem a capacidade de fornecer informações com alta precisão. Para efetuar este tipo de medição primeiramente é necessário se conhecer bem o risco ao qual vai ser avaliado, pára então assim escolher qual o instrumento a utilizar, também a mais importante ainda é conhecer com total intimidade o instrumento, seguir as recomendações de utilização conforme cada fabricante indica garantindo sempre a calibração antes do inicio de qualquer tipo de avaliação, assim armazenando os dados para justificativas e resguarda em futuras auditorias ou inspeções.


Os instrumentos são utilizados para medir vários fatores como por exemplo:

  • Ruido / Sons

 Decibelímetros
 Dosímetros de Ruído

  • Vento
Anemômetros

  • Luminosidade
Luxímetros
Espectrofotômetros


  • Temperaturas

Termômetros,
Termômetros Infrared
Monitor de Calor (IBUTG)

  • Monitoramento de bebidas alcoólicas

Bafômetros

  • Monitoramento atmosférico 

Monitores e Detectores de Gás



  • Monitoramento de Radiações ionizantes / não ionizantes
Medidores de Luz Ultravioleta
Medidor de Campo Eletromagnético  entre outros.

Então pessoal mais uma vez ai vai a dica;" procure estar sempre atualizado, faça cursos acompanhe sempre o site do MTE, da FUNDACENTRO, da ABHO, não fique acomodado seja a diferença".


portaleducacao

O Projeto de Lei 4330/2004 prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que rege a terceirização no Brasil, proíbe a contratação para atividades-fim das empresas, mas não define o que pode ser considerado fim ou meio. O PL tramita há nove anos na Câmara dos Deputados e está previsto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no dia 13 de agosto.
A proposta divide opiniões entre empresários, centrais sindicais e trabalhadores. Entre as queixas mais recorrentes daqueles que trabalham como terceirizados estão a falta de pagamento de direitos trabalhistas e os casos de empresas que fecham antes de quitar débitos com trabalhadores. De acordo com o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Rio de Janeiro (NCST-Rio), Sebastião José da Silva, o projeto torna precárias as relações de trabalho. “Esse projeto acaba com a legislação trabalhista, acaba com os direitos dos trabalhadores. A legislação trabalhista vai para o buraco”, afirmou durante uma manifestação contrária ao PL.
O projeto em discussão propõe que, em relação ao empregado terceirizado, a responsabilidade da empresa contratante seja, em regra, subsidiária. Ou seja, a empresa que contrata o serviço é acionada na Justiça do Trabalho somente quando a contratada não cumpre as obrigações trabalhistas e após ter respondido, previamente, na Justiça.
Ao mesmo tempo, a empresa contratante poderia ser acionada diretamente pelo trabalhador terceirizado, mas apenas quando não fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas pela contratada. O texto prevê, ainda, uma espécie de depósito de garantia pela prestadora de serviços que corresponda ao valor referente a um mês do que é pago pela contratante. “A terceirização é uma das técnicas de administração do trabalho que têm maior crescimento, tendo em vista a necessidade que a empresa moderna tem de se concentrar em seu negócio principal e na melhoria da qualidade do produto ou da prestação de serviço”, justifica o texto de autoria do deputado Sandro Mabel (PL-GO).  De acordo com a assessoria do parlamentar, o texto refere-se à terceirização de serviços tanto para empresas públicas como privadas. 
A CNI e outras cinco confederações – CNC (comércio e serviços), CNA (agricultura), CNT (transporte), Consif (instituições financeiras) e CNS (saúde) – apoiam e estão mobilizadas pela aprovação do PL.
Saiba mais:

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

VESTIMENTAS DE SEGURANÇA E SUAS NOVAS TECNOLOGIAS


Vestimentas de uso profissional trazem tecnologias que vão além da segurança



Tecidos e fibras especialmente desenvolvidos para preservar a saúde e a segurança do trabalhador no ambiente ocupacional diferenciam as vestimentas de proteção dos uniformes. Classificadas como EPIs, servem como uma espécie de capa protetora para o corpo - ou parte dele - contra riscos mecânicos, térmicos, químicos, elétricos, radioativos ou umidade.


À medida que as ves­timentas de proteção evoluem, características de segurança e conforto são po­ten­ciali­za­das. Hoje, o mercado nacional ofere­ce trajes compostos por tecidos de grama­turas mais leves e maleáveis. Mas nem sempre foi assim. Delcir Mendes, profissional independente que por mais de 10 anos foi encarregado do setor de ensaios de EPIs na então Divisão de Segurança do Trabalho da Fundacentro, relata que as primeiras peças eram confeccionadas com os ­materiais disponíveis nas décadas de 1940 e 1950. Período em que, ­segundo ele, as vesti­men­tas passaram a ser utiliza­das como forma de proteção na indústria de base do Brasil. Couro tratado ao cromo e tecidos com acabamento que evitavam a propagação de chamas estavam entre as poucas opções. Limitados também eram os testes realizados na época. "O nível de pro­teção das vestimentas não era testado, pois não havia uma norma técnica com esse requisito. Eram verificados, somente, a resistência mecânica (ensaio de ras­ga­mento e ruptura) e os aspectos químicos (como teor de cromo, teor graxo e pH, no caso do couro)", detalha ele.

Mas o cenário descrito pelo especialista foi totalmente modificado com a chegada das fibras sintéticas em território nacional. Foi então que os fabricantes nacionais enfrentaram uma importante fase de transformação no segmento de vesti­men­tas para uso profissional. "As fibras sintéticas representaram a maior revolução da história deste EPI. Com o seu uso, tornou-se possível atender a outras situações de risco que até então não dispunham desses recursos, como do setor elétrico, por exemplo", ressalta Mendes. Os inova­dores materiais começaram a ga­nhar espaço em função de seu bom desempenho frente a riscos de origem térmica e mecânica. Outro fator que impulsionou o uso de EPIs confeccionados com as novas fibras foi a proibição do uso de amianto co­mo matéria-prima para a confecção das roupas.

sábado, 8 de setembro de 2012

Imprudencia ou Impericia, acidente em angra ceifa vidas e deixa feridos


QUEDA DO CONTRA PESO DA POLPA DO NAVIO DA NOBLE. ACIDENTE NA BRASFELS DIA 06/09/2012 POR VOLTA DAS 15:45, UM BLOCO CAIU, MATOU E FERIU VÁRIAS PESSOAS.


Uma peça gigante da embarcação nooble caiu na água com várias pessoas que estavam num andaime.  Cerca de 30 pessoas caíram no mar.
O navio estava passando por uma reforma para se transformar num navio-plataforma.  Segundo a empresa brasfels, os funcionários faziam um reparo e estacam suspensos por um cabo que se rompeu.

O encarregado de estrutura, Pedro Diniz, veio a óbito no acidente, e o profissional de rigger (amarração de material e auxiliar na sinalização para o guindaste), Felipe nascimento, ao que parece, teve fratura exposta no fêmur e perfuração do pulmão, e está entrando em quadro cirúrgico no hospital da cidade mas sem riscos aparentes de morte. Há informes não confirmados de que outras pessoas também estariam feridas, mas não há registro até o momento no hospital do centro nem no hospital de praia brava.
Os trabalhos de buscas dos bombeiros já foram encerrados sem que alguma novidade tenha sido acrescentada, graças a deus. vamos aguardar o laudo pericial que deverá ser confeccionado para conhecer as razões pelas quais houve o acidente, pois a empresa está submetida as normas internacionais de segurança do trabalho e não é o primeiro acidente; aliás, não faz muito tempo houve um caso em que um profissional de andaime morreu no exercício da função no mesmo estaleiro.  
 Técnicos do Estaleiro Brasfels e representantes do sindicato estão no local do acidente juntamente com membros da cipa apurando as causas da tragédia.


Alguns dos trabalhadores acreditam que houve descaso no procedimento do corte da peça. Um deles foi o soldador e integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).  Técnicos da empresa Brasfels e da Cipa também acompanharam a perícia. O acidente ocorreu quando os trabalhadores estavam na popa, a parte traseira do navio, passando por reparos, cortando contrapesos, que servem para equilibrar a embarcação quando está no mar. Dois dos contrapesos já tinham sido cortados e os trabalhadores aguardavam o guindaste que iria erguer as peças, quando as sustentações dos outros quatro caíram, levando junto os oito trabalhadores para o mar. Eles estavam em um andaime, ligado às peças que caíram.
 Estou tomando um cuidado de não informar nada além do que eu já tenha checado, atualizarei a postagem.  

VEJA TAMBÉM OS VIDEOS DOS MOMENTOS SEGUIDOS DO ACIDENTE, NA ABA VIDEOS DO BLOG.
  

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nova Lei para os Caminhoneiros


A partir de agora, os caminhoneiros são obrigados a ter 11 horas de descanso diário. Fazer intervalos de 30 minutos a cada quatro horas e também têm direito à uma hora de refeição.
Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram no dia, 25 de julho, dia em que se comemorou o Dia do Motorista, ação educativa para orientar motoristas profissionais sobre a nova jornada de trabalho da categoria.
O objetivo da ação foi o de orientar quanto à segurança nas rodovias e oferecer esclarecimentos sobre a nova lei do motorista. Em alguns estados também foram realizados exames de saúde, como glicemia e aferição da pressão arterial, e ginástica laboral, com apoio do Fórum de Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho e do Serviço Social do Transporte (SEST) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT).
A Lei 12.619, de 30 de abril de 2012, o Estatuto do Motorista, alterou artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), regulamentando o tempo de direção e de descanso.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas (Sindicargas), Raimundo Nonato Ribeiro Braz, a lei só veio a favorecer os motoristas, desde a redução dos acidentes.
A partir do dia 30 de julho, o descumprimento desses intervalos será considerado infração grave, com 5 pontos na carteira dos motoristas, multa de R$ 127,00 e retenção do veículo, até que o intervalo de descanso seja cumprido, inclusive o intervalo de 11 horas entre o término de uma jornada de trabalho e o início de outra.
O procurador do trabalho Cícero Rufino Pereira conversou com os motoristas para esclarecer as principais inovações da lei e respondeu a questionamentos. Segundo ele, há muita informação equivocada e a lei está sendo atacada por quem não a conhece direito. O Estatuto pretende assegurar a dignidade do trabalhador caminhoneiro, muitas vezes, submetido a jornadas extenuantes, acima de 14, 16 horas, o que gera acidentes e mortes do trabalhador e de várias outras pessoas envolvidas nos acidentes de trânsito, provocadas pelos motoristas exaustos de tanto dirigir.
“A lei é boa para o motorista e para a sociedade, que também vai ser beneficiada com a redução dos acidentes nas estradas e com a diminuição dos custos com a saúde e com a previdência, por evitar a morte de muitas pessoas em acidentes nas estradas brasileiras."
Com base nos questionamentos recebidos, o procurador identificou que a preocupação dos motoristas é não ter lugar para estacionar os veículos durante as pausas na jornada e de haver diminuição salarial. Segundo o procurador, "o entendimento é de que não pode haver redução da remuneração, o que a nova lei vai motivar é a contratação de mais trabalhadores, gerando mais postos de trabalho e acabando com as jornadas exaustivas".


"Com relação a mais lugares para os motoristas estacionarem, se é que os atuais são realmente insuficientes deve ser o próximo passo a ser tomado e com certeza o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas (Sindicargas) não vai deixar esta preocupação dos caminhoneiros sem solução.” 

baixe o anexo da aqui:
Lei 12619 de 30 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Etica, como devo agir?


Assim como em muitas profissões, o Técnico em Segurança do Trabalho está sempre envolvido com a ética profissional e muitas vezes se vê em situações onde falar ou não falar sobre algo, é questão de sobrevivência até para a empresa. Em outras oportunidades a ética aparece entre os próprios profissionais.
Aqui aparece a questão em que o profissional se envolve em assuntos relacionados à empresa. Vejamos um exemplo:
Você é o TST que elabora os PPP’s da empresa e recebe um pedido sigiloso para fazer um PPP de um funcionário. É fácil imaginar que a empresa está pensando em demitir o tal funcionário. Acontece que você vê o nome e descobre que é um amigo seu. Você contaria para ele ou não?
Ou então você observa que em algum setor existe um risco eminente, você vai até a administração relata o problema e eles dizem para você ficar na sua, que agora não se podem gastar recursos. E ai?
É óbvio que a ética lhe diz para não comentar nada com ninguém, mesmo sendo ele seu melhor amigo. Isso é ética para com a empresa. E no outro caso o código diz que devemos zelar pela vida e cumprir nossa missão. Mesmo indo contra o chefe?
Em contrapartida, ser ético para com a empresa não significa concordar com o que ela faz de errado.
Até porque, em se tratando de prevenção de acidentes, você também poderá ser penalizado futuramente pela negligência da empresa. Não se esqueça de que você está lá para aplicar a legislação. Se você deixar de aplicar as normas porque a empresa está te pressionando, isso não é ética para com a empresa – isso é negligência.
Conclusão
A ética profissional para os TST está presente no dia a dia. Tomar as decisões certas pode fazer muita diferença, tanto para você como para a empresa. Ser ético é saber falar e calar na hora certa. É saber o que falar e para quem falar. Ser ético para com a empresa é fazer o que ela pede, sem negligenciar a sua condição de prevencionista.
Ser ético para com o colega é respeitar as limitações profissionais e culturais de cada um e sempre tentar ajudar. É fazer críticas construtivas. É ser empático. É ser amigo mesmo que as diferenças existam, pois apesar de sermos diferentes também podemos ser muito parecidos em diversos aspectos.
Portanto, ser ético é reconhecer que somos seres humanos e como tal, sujeito a erros.






BAIXE O CodigoEtica.pdf


domingo, 8 de julho de 2012

CONCURSO CONAB 2012: Inscricoes e Edital





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Descrição: https://feedads.g.doubleclick.net/~a/sKhJ36OS2k2vlI_crPxewbpV1Qg/y6WT0GW18zCfPX8I0nZVn6qoaBY/1/pi
Concursos 2012: A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou dois editais de concursos públicos para 155 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível superior. Do total de vagas 5% serão reservadas a candidatos portadores de deficiência.
Os Concursos contarão com oportunidades apenas para o nível superior, para os cargos de Administração (17 vagas), Arquitetura (2), Arquivologia (2), Assistência Social (1), Auditoria (5), Comunicação Social (CR), Contabilidade Geral (22), Direito Jurídico (10), Direito Correição (5), Economia (10), Enfermagem (1), Engenharia Civil (3), Engenharia Elétrica (2), Engenharia Mecânica (2), Engenharia Agrícola (CR), Engenharia Agronômica ou Agronomia (8), Engenharia de Alimentos (1), Engenharia de Segurança do Trabalho (1), Estatística (1), Medicina do Trabalho (1), Pedagogia (1), Tecnologia da Informação – Desenvolvimento (43), Tecnologia da Informação – Suporte Técnico (14) e Tecnologia da Informação – Banco de Dados (3).
A remuneração para os cargos é de R$ 4.578,70 a R$ 5.848,43, com uma jornada de trabalho de 44 horas semanais.
Segundo os editais, as vagas são para lotação prioritária nas unidades da Conab em Brasília, exceto para Analista na área de Auditoria, cujas vagas são para lotação prioritária nas unidades da Conab em João Pessoa. Os profissionais de Tecnologia da Informação também serão lotados prioritariamente na Unidade de Brasília, mas, a critério exclusivo da Conab, poderão ser alocados em qualquer localidade da Federação onde a Conab tenha Unidade, independentemente do domicílio do candidato.
As inscrições para o Concurso CONAB 2012 poderão ser efetuadas no endereço eletrônico www.iades.com.br, no período entre as 10h do dia 8 de julho até às 20h do dia 2 de agosto. A taxa de inscrição é de R$ 46,00.
O concurso será composto de prova objetiva e avaliação de desempenho prático, ambas de caráter eliminatório e classificatório. As provas serão aplicadas na cidade de Brasília – Distrito Federal dia 16 de setembro de 2012, em horário e local informados provavelmente no dia 30 de agosto de 2012.
Para maiores informações sobre o Concurso CONAB 2012, acesse o Edital Concurso CONAB 2012.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

primeiros socorros, praticando a vida


Em caso de um acidente o que fazer? Chamo alguém, ou faço alguma coisa! como agir?
Em alguns casos o atendimento recebido pelo trabalhador logo nos primeiros segundos após o acidente pode ser fundamental para que ele sobreviva.
É o que conhecemos como primeiros socorros: “o tratamento imediato e provisório dado em caso de acidente ou enfermidade imprevista, geralmente prestada no local do acidente e, com exceção de certos casos leves, até que se possa pôr o paciente a cargo de um médico para tratamento definitivo”.
É de extrema importância que o maior número possível de colaboradores de empresas adquirisse noções de primeiros socorros, a partir de treinamentos para poder prestá-los nos momentos necessários. Saber o que fazer, permite às vezes salvar uma vida, na grande maioria das vezes evita o agravamento de lesões, e sempre reduz o sofrimento do acidentado, o oferecendo melhores condições para receber o tratamento definitivo, ou seja, o tratamento médico, em instituição hospitalar adequada dentro ou fora das empresas.
É imprescindível que o técnico de segurança do trabalho adquira conhecimentos básicos sobre primeiros socorros e chame para si a responsabilidade pelo pronto atendimento do acidentado.
Caso o técnico seja o responsável pelos primeiros socorros deve recorrer à ajuda de mais duas ou três pessoas, se possível.
 É preciso evitar que uma verdadeira multidão rodeie o acidentado fazendo comentários ou gestos que aumentem seu alarme ou nervosismo. Para isso deve agir com rapidez, porém sem precipitação, mantendo a calma, o que com certeza evitar o pânico nos demais.
Caso aja alguém com maior conhecimento (médicos, enfermeiros ou auxiliares de enfermagem) o técnico de segurança, mesmo que tenha todos os conhecimentos necessários para prestar aquele atendimento, deve ceder o lugar a estes imediatamente obedecendo à hierarquia médica.





Fique atento ao que fazer, leia se informa, estude e pratique; seja um socorrista pratique a vida.

manual de noções de primeiros socorros

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mulheres - Tecnicas de Seguranca do trabalho



Nos últimos anos, o número de mulheres nas salas dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho não parou de crescer. Posso dizer que quase 50% dos alunos hoje são mulheres.
a mudança de perfil desse profissional se deve ao maior acesso a informações sobre a profissão e amplitude da atuação de um técnico em segurança. O mercado de trabalho nesta área está em alta e existem muitas oportunidades para os que acabam de se formar. As mudanças na legislação exigiram que as empresas se adequassem às normas reguladoras e buscassem esses profissionais.
Que pode trabalhar, por exemplo, com assessorias, orientando empresas sobre as medidas de segurança mais comuns ou ministrando cursos. Existem muitos lugares que um técnico em segurança pode atuar, além das indústrias, os supermercados e hospitais também necessitam deste profissional, exemplifica.
O que me faz fazer uma pergunta;
 Porque uma mulher tem que ser vista de forma diferente neste setor? Será que fomos nós que nos deixamos expor esta imagem frágil e incapaz ou será que foi achar que somos o centro do mundo e tudo gira em torno de nós?
Homens, não é feminismo, mas quero que outras mulheres, assim como eu, enfrentam no dia-a-dia uma área que até pouco tempo só era ocupada por homem.  Não sei como demorou tanto tempo assim as mulheres entrarem nesta área, porque fazemos muitas vezes vitimas e excepcionalmente delicadas, pois somos tão capazes ou melhores que alguns homens! 
O piso salarial de um técnico fica em torno de R$  1685,00, dependendo da experiência e conhecimentos na área, sendo um dos atrativos para o aumento na procura por este curso, tanto por homens quanto por mulheres. O tempo para se formar também atrai. A escolha de um bom curso é fundamental, estudar e se atualizar constantemente é o que diferencia o bom profissional.
Tenho uma amiga que me reportou o seguinte:
Olá tenho 20 e sou técnica em Segurança do trabalho, trabalho em uma empresa da minha região uma das melhores em se trabalhar, amo meu trabalho, consequentemente trabalho com quase 700 homens, são poucas mulheres, na minha área sou só eu e outra colega, estou aqui ha um tempo, mais os meus colegas não me respeitam, me acham inferior, me qualificam como fragilizada e até me pedem coisas que eles mesmos poderiam fazer, eu faço, pois ainda estou fazendo estágio, às vezes penso em desistir pela pressão e as brincadeiras que me jogam lá embaixo. Também passo por este tipo de constrangimento, pois me qualifiquei para ser a melhor no que faço, acrescentei cursos e até língua estrangeira para ser a diferença, mas mesmo assim no momento da entrevista eles dão a informação “damos preferencia por homens
Mas não abro mão porque foi difícil conseguir este estágio, pois as empresas preferem homens.
Alguém tem uma dica ou já passou pelo mesmo problema?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ponte Rolante


Um dos equipamentos que representa bem uma solução para movimentação de materiais em espaços internos e externos é a ponte rolante.
As pontes rolantes são hoje uma forma inteligente de transporte, pois trabalham com agilidade e rapidez, sem ocupar os espaços internos pátio ou pavilhão de trabalho.
Uma ponta rolante e um aparelho que se move a certa altura em cima de um trilho e através de um sistema de rodas de ferro que se locomove lateralmente por meio de motores elétricos, tudo isso controlado por um operador que fica normalmente em uma pequena cabine situada em uma das pontas da ponte, onde pode ter uma visão do funcionamento da ponte.
Recolher objetos pesados e leva-los a outro local existe outras pontes menores e maiores algumas controladas por operadores que ficam no chão e outras em elevadosA movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das lesões ocorridas na indústria. Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos, providências só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre muito grave. Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada, transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos adequados. 
É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos.
Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser previamente certificados por organismo credenciado pelo Inmetro ou por instituição certificadora internacional.
Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e segurança.
A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros.
A eficiência e a segurança operacional só são alcançadas quando os responsáveis por este setor, dentro de uma empresa, perceberem a importância de qualificar seus profissionais, adequadamente, na área de movimentação e içamento de cargas. O que faz deste equipamento, uma ferramenta indispensável, mas que também tem alguns requisitos, tanto para operação como para o operador, que deve ser qualificado por curso e treinamento.
O investimento em treinamento especializado é fator determinante para evitar prejuízos e graves acidentes.
Operador é definido como uma pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional de um equipamento. Ele é o responsável direto pela segurança da operação, pelas pessoas e pelos demais bens que estejam interligados.
A NR 11 descreve as condições relativas ao Operador, iniciando no item 11.1.5, quando menciona que o operador deverá receber um treinamento específico que o habilitará nesta função. Neste ponto é importante estarmos atentos para alguns detalhes que podem fazer muita diferença, seja na prevenção de acidentes, seja diante de possíveis problemas causados por um acidente.
Por isso elaborei um modesto manual em slides do qual se pode observar melhor os requisitos básicos e indispensáveis para a execução desta tarefa.

As pontes rolantes começaram a serem utilizadas neste contexto, mas
principalmente, os ganhos em produtividade substancialmente
compensaram sua implantação.  Devido a isto elas se adaptaram muito
bem em diversos ramos da produção industrial como: automobilístico,
aeronáutico, etc.  Assim os produtos manuseados deixaram de ser produtos
pesados e especiais e passaram a ser de linha e com grande capacidade
de produção e volume.  O uso de pontes rolantes, outrora tímido e
específico, passou a ter grande importância dentro da área da produção.
Com esta modificação a movimentação de material passou a ser vista com
outros olhos e tomar um rumo para o campo logístico da produção, que
engloba o suprimento de materiais, componentes, movimentação e o
controle de produtos”. 

Manual de ponte rolante  
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