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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Quando se fala em riscos que os eletricistas correm logo vem a mente choques , mas mais complexo que um pequeno choque são os riscos desta profissão. Lidar com algo tão forte e silencioso como a eletricidade não é brincadeira e muito menos fácil.
A eletricidade é uma força viva que está correndo, correndo sempre a procura de um ponto de saída, e as vezes o corpo humano acaba sendo esta saída.
Existem inúmeros tipos de riscos, incidentes e perigos a espera de um Eletricista empenhado em desenvolver suas atividades. Alguns deles estão ali a mostra e outros só esperando um milésimo de segundo de descuido. 

Arcos elétricos
O arco voltaico caracterizado pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante, como o ar, é geralmente produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito. Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira de tolerância da pele e causar queimadura de segundo ou terceiro grau.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioletas.
No interior de painéis elétricos, os arcos voltaicos normalmente provêm de curtos-circuitos acidentais, principalmente se houver poeira condutiva sobre os barramentos elétricos, por estarem há muito tempo sem receber inspeção preditiva; estes últimos se manifestam mais durante a comutação ou chaveamento das cargas indutivas, sobretudo nas máquinas elétricas rotativas, de uso mais frequente nas indústrias.
Queimaduras
A queimadura elétrica está entre as mais graves lesões causadas ao corpo humano. Ela difere dos outros tipos de queimaduras por conta de um certo “fator iceberg “a lesão interna sempre é bem maior do que a epidérmica. Ela queima internamente com mais intensidade do que externamente.
A queimadura elétrica é mais intensa nos pontos de entrada e saída da corrente elétrica e tanto mais grave quanto maior for o valor da corrente e a sua respectiva duração.
Quedas e precipitações
Pode haver consequências graves para as pessoas que, recebendo um choque elétrico ou sendo atingidas por arco voltaico, sofram quedas.
Nos trabalhos em linhas elétricas, as estatísticas demonstram que este é um dos acidentes mais comuns nas concessionárias de energia elétrica, muitas vezes, isso ocorre por conta de imprudência, negligência, imperícia ou mesmo autoconfiança.

Campos eletromagnéticos
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores. Os efeitos danosos do campo eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se especialmente, quando na execução de serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam elevados níveis de tensão. Os efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Os efeitos do campo elétrico já foram mencionados acima. Quanto aos de origem magnética citamos os feitos térmicos, endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela interação das cargas elétricas com o corpo humano. Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor no cérebro. As principais ondas são de radio, TV, microondas, raios X e raios gama.

Explosão, incêndio e choque acústico
Explosão provocada por arco elétrico, centelhamento de escovas de motores em presença de gases e vapores explosivos. Incêndio provocado por curto-circuito em presença de materiais combustíveis. Choque acústico provocado por deslocamento de ar devido a explosões – de trovão, por exemplo.

Riscos de ataque de insetos
Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos, ocorrem na execução de serviços em torres, postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de árvore e outros.
Ataque de animais
Ocorre, sobretudo nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada a possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões.
Riscos em ambientes fechados (confinados)
Os trabalhos em espaços fechados, como caixas subterrâneas e estações de transformação e distribuição, expõem os trabalhadores ao risco de asfixia por deficiência de oxigênio ou por exposição a contaminantes nas atividades do setor elétrico.

Riscos ergonômicos
São significativos, nas atividades do setor elétrico, os riscos ergonômicos, relacionados aos fatores:
Biomecânicos, posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas, principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
Organizacionais, pressão do tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais, elevada exigência cognitiva (conhecimento) necessária ao exercício das atividades associada à constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de transmissão, execução em grandes alturas).
Ambientais, representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos, etc.

E lembre-se segurança em primeiro lugar.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Revisão e aprimoramento da NR 12


Quando publicada a revisão da NR 12, de Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos, em dezembro de 2010, houve a apresentação de conceitos que não tinham amplo entendimento no Brasil. Conceitos que diferenciam sistemas de automação e comando de máquinas de sistemas de segurança que proporcionam uma elevada confiabilidade, necessária a eles.

Os sistemas apresentados na atual NR 12 apontam para a redundância e o monitoramento  Eles elevam os sistemas de segurança a patamares completamente diferenciados dos sistemas de automação  Os conceitos apresentados na NR 12 levam tempo até serem entendidos de uma forma ampla. Mas, atualmente, já há um claro movimento no sentido da sua aplicação. Evidentemente, é preciso considerar as diferenças encontradas no Brasil. No entanto, os avanços são visíveis.

Por meio da Portaria 197/2010, criou-se a Comissão Nacional Tripartite Temática da NR 12, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação, além de definir prazos para o atendimento dos requisitos. Estava claro, na ocasião, que a Norma teria que evoluir e se aperfeiçoar com o objetivo de ser uma norma sempre atual e associada à realidade tecnológica do momento. Desta maneira, no começo de 2011 iniciaram-se os trabalhos da CNTT.

Ao longo deste período foi publicado o Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura. A CNTT NR 12 reuniu-se em nove ocasiões e tem mais uma reunião agendada até o final do ano. Cada reunião é registrada em ata que está disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego. Desta maneira, qualquer pessoa que tiver interesse nos assuntos tratados pode acompanhar a evolução pelas atas disponíveis, em que estão registradas as propostas de alteração.

Durante os trabalhos da CNTT foram discutidos questionamentos levantados por pessoas envolvidas na aplicação da NR 12. Questionamentos que a atual Norma não consegue responder. A exemplo disto pode se citar alguns exemplos relevantes. Em seu item 12.37, a NR 12 apresenta a exigência a respeito do comando de motores elétricos em alguns casos.

"O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de máquinas deve possuir, no mínimo, dois contatores com contatos positivamente guiados, ligados em série, monitorados por interface de segurança ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais. Se assim for indicado pela análise de risco, em função da severidade de danos e frequência ou tempo de exposição ao risco."

A ­Norma trata apenas de motores comandados por contatores, mas a realidade atual é que inúmeros motores são comandados por inversores e conversores de frequência.
Então, como obter os mesmos níveis de segurança apresentados para comandos por contatores quando utilizados os inversores ou conversores?



http://www.protecao.com.br/upload/protecao_protegildo/99.pdf
VEJA TODA ESTA MATÉRIA NA INTEGRA NA REVISTA PROTEÇÃO DE DEZEMBRO.

sábado, 8 de setembro de 2012

Imprudencia ou Impericia, acidente em angra ceifa vidas e deixa feridos


QUEDA DO CONTRA PESO DA POLPA DO NAVIO DA NOBLE. ACIDENTE NA BRASFELS DIA 06/09/2012 POR VOLTA DAS 15:45, UM BLOCO CAIU, MATOU E FERIU VÁRIAS PESSOAS.


Uma peça gigante da embarcação nooble caiu na água com várias pessoas que estavam num andaime.  Cerca de 30 pessoas caíram no mar.
O navio estava passando por uma reforma para se transformar num navio-plataforma.  Segundo a empresa brasfels, os funcionários faziam um reparo e estacam suspensos por um cabo que se rompeu.

O encarregado de estrutura, Pedro Diniz, veio a óbito no acidente, e o profissional de rigger (amarração de material e auxiliar na sinalização para o guindaste), Felipe nascimento, ao que parece, teve fratura exposta no fêmur e perfuração do pulmão, e está entrando em quadro cirúrgico no hospital da cidade mas sem riscos aparentes de morte. Há informes não confirmados de que outras pessoas também estariam feridas, mas não há registro até o momento no hospital do centro nem no hospital de praia brava.
Os trabalhos de buscas dos bombeiros já foram encerrados sem que alguma novidade tenha sido acrescentada, graças a deus. vamos aguardar o laudo pericial que deverá ser confeccionado para conhecer as razões pelas quais houve o acidente, pois a empresa está submetida as normas internacionais de segurança do trabalho e não é o primeiro acidente; aliás, não faz muito tempo houve um caso em que um profissional de andaime morreu no exercício da função no mesmo estaleiro.  
 Técnicos do Estaleiro Brasfels e representantes do sindicato estão no local do acidente juntamente com membros da cipa apurando as causas da tragédia.


Alguns dos trabalhadores acreditam que houve descaso no procedimento do corte da peça. Um deles foi o soldador e integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).  Técnicos da empresa Brasfels e da Cipa também acompanharam a perícia. O acidente ocorreu quando os trabalhadores estavam na popa, a parte traseira do navio, passando por reparos, cortando contrapesos, que servem para equilibrar a embarcação quando está no mar. Dois dos contrapesos já tinham sido cortados e os trabalhadores aguardavam o guindaste que iria erguer as peças, quando as sustentações dos outros quatro caíram, levando junto os oito trabalhadores para o mar. Eles estavam em um andaime, ligado às peças que caíram.
 Estou tomando um cuidado de não informar nada além do que eu já tenha checado, atualizarei a postagem.  

VEJA TAMBÉM OS VIDEOS DOS MOMENTOS SEGUIDOS DO ACIDENTE, NA ABA VIDEOS DO BLOG.
  

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A SINALIZACAO DA SEGURANCA NO TRABALHO



No mundo do trabalho, a sinalização desempenha um papel importante como forma de informar os trabalhadores dos vários riscos inerentes às suas atividades, conduzindo-os a atitudes preventivas e de proteção, reduzindo o risco de acidentes.
A sinalização de segurança geralmente compreende recursos como luzes, símbolos, formas, dimensões, cores e mensagens escritas.  
A escolha das peças de sinalização deve privilegiar a comunicação direta da informação, sem rodeios. "O ideal é utilizar imagens e poucas palavras, de forma que o trabalhador 'bata o olho' e entenda a mensagem", diz João Carlos Pinto Filho. Segundo o especialista, é preciso tomar cuidado também com excessos. "Um local muito sinalizado pode fazer com que ele não preste tanta atenção nos símbolos."
A redação da nova NR-26 recomenda que as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, deve atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
Segundo a Norma Regulamentadora – NR18, todo o canteiro de obras deve estar sinalizado a fim de:
            – Indicar as saídas existentes;
            – Identificar os locais de apoio;
            – Advertir contra eventuais perigos que possam vir a existir na obra;
            – Advertir contra risco de queda;
            – Indicar a obrigatoriedade do uso de equipamento de proteção individual mínimo  (EPI) e para atividades específicas, através de sinalização próxima ao local de execução desta atividade;
            – Indicar as áreas isoladas devido ao transporte e circulação de materiais;
            – Identificar os acessos e circulações de veículos e equipamentos;
            – Identificar locais onde a passagem de pessoas ocorrer em pé-direito menor de 1,80m, advertindo-os;
            – Identificar os locais em que existam substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
            Em caso de obras em vias públicas, o trabalhador deve estar portando colete ou tiras reflexivas na região do tórax e costas e o canteiro de obras deve ter seu acesso e sinalizar a movimentação e transporte vertical de materiais. Esta sinalização tem como objetivo alertar os motoristas e pedestres e deve estar conforme as determinações do órgão competente.
Por isso, o controle pode ser bem rígido.

 "A punição de um funcionário por desrespeito à sinalização de segurança é possível. Quando o desrespeito configurar exposição a risco grave e iminente, podem ser aplicadas advertências ao funcionário, respeitando os limites e condições das leis do trabalho".
Sinalização de indicação e sinalização de segurança se misturam, a final, se estamos cientes de onde estamos já é um bom começo em termos de segurança, não ficaremos inseguros e nem desesperados.
Portanto sinalização de segurança é algo que deve ser tratado com atenção, pois agindo assim evitaremos acidentes.

então para entendermos melhor segue aqui algumas nbr’s para um melhor entendimento de como deve ser a sinalização.





Nbr 6493 Cores de segurança

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ergonomia no Escritorio



LER/DORT

O termo L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos) vem sendo substituído por D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). A substituição que ocorre é porque o termo L.E.R. supõe que a pessoa tenha um machucado, esteja lesionado, já o termo D.O.R.T. admite que os sintomas possam aparecer nos braços, ombros, cotovelos e mãos, sem que a pessoa esteja lesionada ou machucada.
O conceito básico é de que se trata de alterações e sintomas de diversos níveis de intensidade nas estruturas osteomusculares (tendões, sinovias, articulações, nervos, músculos), além de alteração do sistema modulador da dor. 

"Esse quadro clínico é decorrente do excesso de uso do sistema osteomuscular no trabalho."

Em avaliação do local/posto de trabalho deverão ser observados: meio ambiente, aspectos técnicos, aspectos organizacionais, mobiliário, instrumentos de trabalho, condições ambientais, “layout” do posto de trabalho, relações interpessoais de trabalho e percepção dos trabalhadores sobre a organização do trabalho.
É importante averiguar, entre outros aspectos: possibilidades de mudança postural pelo trabalhador, variedade e diversidade de funções, autonomia do trabalhador, pausas regulares ou possibilidade de pausa entre um ciclo e outro, possibilidade de interromper o trabalho para necessidades fisiológicas. Além destes, alguns aspectos já assinalados como fatores de risco devem ser observados: existência de repetitividade, fragmentação da tarefa, pressão de tempo, incentivos à produtividade, ritmo de trabalho induzido por esteira de produção ou equivalente, possibilidade de aumento do ritmo da produção e/ou da esteira pela supervisão, horas extras ou dobras de turno, existência de sazonalidade da produção que implique maior concentração de atividades como consequente sobrecarga em épocas do mês ou ano, número insuficiente de pessoas para a produção exigida. 
Quanto aos aspectos mais ligados à biomecânica, observar: qualidade da cadeira, características de mesa de trabalho com computador, de caixa registradora ou de caixa de banco, uso de ferramentas manuais vibratórias, situações de trabalho que impliquem manutenção de braços suspensos, sem apoio, posição do tronco (ereto? apoiado?), trabalhador realiza suas funções sentado em balcão ou em bancadas feitas para o trabalho em pé, uso de força. Realizada a inspeção, o conjunto de informações obtido deve permitir a adequada definição da exposição à sobrecarga no trabalho, possibilitando melhor orientação à investigação diagnóstica.


Ergonomia no computador
Segundo a Norma Regulamentadora 17, os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas acima, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.


-Layout
     O layout ou arranjo físico de uma empresa é como se encontra, ou seja, como os recursos humanos e materiais estão dispostos na organização. Através de uma análise, pode-se melhorar a  disposição dos componentes que compõe qualquer ambiente de trabalho. Isso leva a uma maior produtividade, melhor aproveitamento do espaço físico da organização e uma minimização dos custos.
            Benefícios:
  • Definir com clareza o fluxo de informação, material e pessoas;
  • Facilitar o controle da produção;
  • Minimizar os custos, através do melhor aproveitamento do espaço;
  • Promover segurança e conforto para os funcionários;
  • Ampliação da capacidade produtiva com o balanceamento adequado dos recursos;
  • Melhor aproveitamento do espaço físico;
  • Redução da movimentação de pessoas e materiais;
  • Regularidade do ritmo de produção;
  • Aumento da produtividade;
  • Maior flexibilidade da produção. 
Ou seja depois deste vasto texto explicativo devemos observar bem o Layout ocupacional garantindo melhor qualidade de vida para nossos subordinados e melhor qualidade de produção e rendimento para a empresa, pois, os dois estão ligados. Analisar e escolher bons EPI'S e EPC'S, mobiliá correta e produtos certificados, isto tudo faz a diferença.
Por isto que eu indico algumas empresas que sabem bem o quanto este fator é importante tanto para empresa como para o colaborador.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ergonomia = Qualidade de vida


O assunto Qualidade de Vida dos Trabalhadores dos trabalhadores, ganha cada vez mais destaque nos debates sobre saúde ocupacional, afinal a saúde dos funcionários está diretamente relacionada à “saúde da empresa”. Mesmo diante desta realidade, de que pessoas saudáveis são capazes de fortalecer a competitividade organizacional, apenas 6% das empresas brasileiras mantêm programas de qualidade de vida para seus funcionários. Embora saibam que este elemento reflete diretamente na economia empresarial.

Mas a final qual o que seria qualidade de vida no ambiente organizacional? A QVT, por sua vez, pode ser vista como um indicador da qualidade da experiência humana no ambiente de trabalho. Trata-se de um conceito estreitamente relacionado à satisfação dos trabalhadores quanto à sua capacidade produtiva em um ambiente de trabalho seguro, de respeito mútuo, com oportunidades de treinamento e aprendizagem e com o equipamento e facilidades adequadas para o desempenho de suas funções, onde ao serem exercidas não haja transtorno físico (DOR) relacionados a posturas prolongadas e muitas vezes inadequadas, com solicitação constante de movimentações tanto da região da coluna vertebral como dos membros inferiores e superiores, a isto se associa a disposição dos mobiliários e peças extremamente pesadas, as quais exigem do indivíduo uso de força muscular acarretando grande gasto de energia física e é ai que entra a ergonomia.

Segundo a legislação brasileira na Norma Regulamentadora 17 que é a Norma Regulamentadora referente à ergonomia, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho.

“Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e o seu ambiente de trabalho, procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano (Couto, 1995), resultando no princípio mais importante da ergonomia: adaptar o trabalho ao homem (Grandjean, 1980)”.

As atividades que exigem movimentos repetitivos, força excessiva, posturas estáticas ou inadequadas, movimento repetitivo por tempo prolongado, entre outras, podem levar a dores musculares. Esses tipos de atividades sem alternância, pausas para descanso e/ou mudanças de postura podem ser prejudiciais.   Assim, um bom programa de atividades para estas pessoas sem dúvida os ajudará a diminuir lesões por estes tais fatores.
 Com a implantação de recursos como a ginastica laboral é possível trabalhar com maior segurança e conforto, baseadas em exercícios de alongamento e de relaxamento muscular, que ajudam também a diminuir o estresse, a fadiga, corrigir a postura e reduzir as chances de lesões osteomusculares.
Alguns exercícios de alongamento:

Para ampliar a implementação da qualidade de vida dos colaboradores também podemos contar com inúmeros produto ergonômico existentes hoje no mercado eles devem ter qualidade ergonômica, técnica e estética.
 A qualidade ergonômica: é determinada pelo conceito de usabilidade, ou seja, prioritariamente atender às necessidades do usuário.
 A qualidade técnica: é determinada pela eficácia do produto na realização das tarefas e correlacionada às características técnicas-construtivas ou de fabricação, como materiais de boa qualidade e de grande durabilidade. 
A qualidade estética: é determinada pela aparência do produto, ou seja, o visual agradável e o design moderno.
É bom que saibamos que cada profissão tem um tipo de adequação ergonômica especifica, que varia do ambiente, da profissão, do individuo e da empresa das quais podemos nos aprofundar a partir destes Textos:
Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho
Análise Ergonômica: atendimento médico-dentário
Análise Ergonômica: atividade de carvoejamento
Análise Ergonômica: atividade de descasque de madeira
Análise Ergonômica: bases teóricas para uma metodologia
Análise Ergonômica: biblioteca
Análise Ergonômica: caixa de banco
Análise Ergonômica: camareira em um hotel de luxo
Análise Ergonômica: centrais de atendimento
Análise Ergonômica: central de atendimento do disque-saúde
Análise Ergonômica: cromagem de cilindros
Análise Ergonômica: empresa beneficiadora de acrílicos
Análise Ergonômica: empresa de artigos de perfumaria e cosméticos
Análise Ergonômica: enfermagem em unidade básica de saúde
Análise Ergonômica: equipe de limpeza
Análise Ergonômica: escritórios informatizados
Análise Ergonômica: fábrica de joias
Análise Ergonômica: fabricação de lata
Análise Ergonômica: guichês de venda de passagens
Análise Ergonômica: indústria de balas, pirulitos e goma de mascar
Análise Ergonômica: indústria de toldos
Análise Ergonômica: indústrias de processamento de madeira
Análise Ergonômica: instalação de forros térmicos
Análise Ergonômica: lavanderia hospitalar
Análise Ergonômica: lavanderia industrial
Análise Ergonômica: lavoura de arroz irrigado
Análise Ergonômica: máquina de costura utilizada para confecção de sapatos
Análise Ergonômica: médico cirurgião em procedimentos eletivos
Análise Ergonômica: médico cirurgião oncológico abdominal
Análise Ergonômica: médico ultra-sonografista
Análise Ergonômica: mesas de trabalho informatizado
Análise Ergonômica: montagem de condicionadores de ar
Análise Ergonômica: montagem de precisão
Análise Ergonômica: motorista de caminhões utilizados no meio agrícola
Análise Ergonômica: motorista de ônibus urbano
Análise Ergonômica: operador de máquina injetora
Análise Ergonômica: operadores de call Center
Análise Ergonômica: operadores de colheitadeiras de arroz
Análise Ergonômica: plantas petroquímicas
Análise Ergonômica: pré-calibração de medidores de energia monofásicos
Análise Ergonômica: projeto de um carro do metrô
Análise Ergonômica: propagação de Eucalyptus spp.
Análise Ergonômica: revisoras de ampolas
Análise Ergonômica: roçadora manual motorizada
Análise Ergonômica: sala de controle
Análise Ergonômica: setor de cromagem
Análise Ergonômica: setor de nutrição parenteral de um hospital geral
Análise Ergonômica: soldador
Análise Ergonômica: soprador da indústria vidreira

quarta-feira, 13 de junho de 2012

EPI ou EPC qual escolher e quando escolher


      Hoje em dia tem muitas empresas que usam EPIs para eliminar ou minimizar os riscos de um acidente laboral. Para minimizar qualquer risco, e para evitar qualquer situação de um possível acidente à solução encontrada é sempre a mesma, EPI!
     Até concordo que EPI é muito importante, mas ele não deve ser sempre a primeira opção.
     A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, e cabe a nós técnicos em segurança conhecer os EPI’S necessários e todas as marcas para poder indicar o melhor produto, de alta qualidade e garantia de segurança. Às vezes só o CA não basta para garantir qualidade, e foi por isso que em 21 de setembro de 2011 foi definido um acordo de cooperação técnica entre o inmetro   e MTE para mudar o método de avaliação de qualidade e emissão do CA, atualmente capacetes (PFF), EPI de proteção contra queda(e todos os seus entornos{escopo, cinturões, trava-queda e talabarte}), luvas isolantes de borracha e luvas de procedimento cirúrgicos fazem parte do novo sistema.
    Com este novo sistema, os EPI’S serão avaliados na produção e no mercado e não somente a cada cinco anos como ocorria e ainda ocorre naqueles equipamentos que não estão enquadrados no novo sistema.
     O que faz este sistema positivo é que os fabricantes serão obrigados a se conscientizar cada vez mais da necessidade de fabricar EPI’S com qualidade, podendo assim o técnico ter a certeza de que o produto escolhido é a melhor escolha custo, beneficio e eficácia mediante a chuva de marcas e preço que enchem o mercado atualmente.
     Não podemos esquecer também das vantagens do EPC em relação ao EPI.

- Não oferece desconforto ao trabalhador;
- A legislação valoriza muito mais o EPC em relação ao EPI. Em caso de ação trabalhista o EPC eficiente sempre tem mais peso que o EPI;
- Não depende da vontade do funcionário para ser usado. Logo o atrito para forçar o uso é não é necessário;
- Vida útil maior.

    Por isso se faz necessário que conheçamos todas as marcas se possível, estudar o mercado analisar os guias e até mesmo ouvir os funcionários, pois é muito desconfortante para os funcionários ficar parecendo robôs de tanto EPI, pois isto além de gerar gastos desnecessários, desconforto, pode ai sim gerar um acidente.  
   É preciso também estudar bem a NR 06 e compreender o que o texto exige estar atualizado e constantemente informado.