A ABNT publicou, em 2 de outubro, a norma ABNT NBR 16121:2012 - Vestimentas de proteção - Proteção contra calor e chamas - Método de ensaio para a propagação limitada de chama (ISO 15025:2000, MOD).
Esta Norma especifica métodos para a medição das propriedades de propagação limitada da chama dos tecidos e produtos industriais, orientados verticalmente, na forma de tecidos de uma única camada ou multicomponentes (revestidos, acolchoados, multicamadas, construções sanduíche, e combinações similares), quando submetidos a uma pequena chama definida. O Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-32) é o responsável pela publicação. O documento será válido a partir de 2 de novembro. Para mais detalhes sobre a norma contate o analista responsável, Eduardo Lima (eduardo.lima@abnt.org.br). |
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL...
O que é ISO?
ISO é uma organização internacional com sede em Genebra, que significa: “International Organization for Standardization”
A escolha do nome vem do grego iso e isto foi feito em função do objetivo da entidade que é a padronização.
Apresentando o Sistema de gestão Ambiental - SGA
O SGA estabelece o comportamento organizacional/procedimental da instituição, com o intuito de otimizar seu desempenho ambiental.
O SGA ambiental é compatível com o Sistema de Gestão da Qualidade de modo que ambos caminham juntos.
Certificar para que?
Rigidez das legislações, normas e regulamentos relativos ao meio ambiente;
Um apelo pedagógico intenso;
“O tratamento correto das questões ambientais é visto como uma grande vantagem competitiva.”
Evolução do Sistema de Gestão Ambiental
1990 – adoção da “Atuação Responsável” pela ABIQUIM;
1993 – Criação do CB-38, Comitê Brasileiro de Normalização Ambiental da ABNT (representante oficial do Brasil junto à ISO);
1995 – Certificação do primeiro SGA no Brasil;
1996 – Emissão da ISO 14001 e da NBR ISO 14001 (a versão atual é de 2004).
Normas de Gestão Ambiental da série ISO 14000
NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes para uso;
NBR ISO 14004 – Sistema de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio;
NBR ISO 19011 – Diretrizes sobre auditorias em sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental – Procedimentos de auditoria.
Sistema de Gestão Ambiental SGA
A ISO 14001 determina elementos para um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, conciliando a “proteção ambiental” com as necessidades sócio-econômicas da população e da Empresa;
Prevenção, planejamento, estabelecimentos de critérios, coordenação e integração das partes, melhoria contínua e atendimento a legislação.
A ISO 14001
Determina: -Identificar a legislação aplicável aos aspectos ambientais; -No mínimo, satisfazer a legislação e outros requisitos subscritos.
Abrange: -Atividades produtos e serviços existentes ou propostos, ou que a organização possa exercer influência;-Situações comuns e incomuns de operação, e também incidentes, acidentes e situações potencias de emergência
Definições:
Aspecto Ambiental: Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que pode interagir com o meio ambiente;
Impacto Ambiental: Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização.
Definições:
Meio Ambiente: Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna e ser humano;
Política Ambiental: São as diretrizes da empresa, uma “declaração da organização”.
Definições:
Desempenho Ambiental:Medida de quão bem uma organização está se saindo em relação ao cuidado com o ambiente, particularmente em relação à diminuição de seu impacto ambiental global. Na área de certificação, termo utilizado para caracterizar os resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental relacionados ao controle dos aspectos ambientais de uma organização, com base na sua política ambiental e metas ambientais.
Fonte(s):
Prof. Edilson Soares
terça-feira, 18 de setembro de 2012
O que e credito de carbono?
O homem lança mais de 35,5
bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do
aquecimento global, por ano* na atmosfera. Para diminuir este número, foram
criados mecanismos de redução de emissões de gases do efeito estufa através dos
mercados de carbono.
Portanto, o mercado de carbono
busca negociar a redução das emissões de dióxido de carbono, teoricamente
auxiliando na mitigação das mudanças climáticas. Para compor tal sistema, é
preciso a elaboração de uma série de metodologias, regulamentações e estruturas
de monitoramento e comercialização dos ‘créditos’ de redução das emissões.
Atualmente o comércio de
crédito de carbono, tanto no mercado compulsório quanto voluntário, está
movimentando a economia de grandes atores da economia global, como os
integrantes da União Europeia, Austrália, Nova Zelândia e Califórnia.Créditos
de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir.
O princípio é simples. As
agências de proteção ambiental reguladoras emitem certificados autorizando
emissões de toneladas de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e outros gases
poluentes.
Inicialmente, selecionam-se
indústrias que mais poluem no País e a partir daí são estabelecidas metas para
a redução de suas emissões. A empresas recebem bônus negociáveis na proporção
de suas responsabilidades. Cada bônus, cotado em dólares, equivale a uma
tonelada de poluentes. Quem não cumpre as metas de redução progressiva
estabelecidas por lei, tem que comprar certificados das empresas mais bem
sucedidas. O sistema tem a vantagem de permitir que cada empresa
estabeleça seu próprio ritmo de adequação às leis ambientais.
Estes certificados podem
ser comercializados através das Bolsas de Valores e de Mercadorias, como o
exemplo do Clean Air de 1970, e os contratos na bolsa estadunidense. (Emission
Trading – Joint Implementation).
Há várias empresas
especializadas no desenvolvimento de projetos que reduzem o nível de gás
carbônico na atmosfera e na negociação de certificados de emissão do gás
espalhadas pelo mundo se preparando para vender cotas dos países
subdesenvolvidos e países em desenvolvimento, que em geral emitem menos
poluentes, para os que poluem mais. Enfim, preparam-se para negociar contratos
de compra e venda de certificados que conferem aos países desenvolvidos o
direito de poluir.
Crédito de Carbono é então,
uma espécie de moeda ambiental, que pode ser conseguida por diversos
meios:Projetos que absorvam GEE (Gases de Efeito Estufa) da atmosfera,
reflorestamento, por exemplo:
Redução das emissões
provenientes da queima de combustíveis fósseis;
Substituição de
combustíveis fósseis por energia limpa e renovável, como eólica,
solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica) etc;
Aproveitamento das emissões
que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros
sanitários), para a produção de energia.
No Brasil temos um grande
potencial para a geração de “créditos de carbono”. O porte de nosso setor
florestal é inigualável, nossa matriz energética é peculiar e não nos faltam
fatores físicos, geográficos e climáticos favoráveis ao desenvolvimento de
fontes energéticas ambientalmente sadias.
Como é feita a
quantificação do carbono?
A quantificação é feita com
base em cálculos, os quais demonstram a quantidade de dióxido de carbono a ser
removida ou a quantidade de gases do efeito estufa que deixará de ser lançada
na atmosfera com a efetivação de um projeto. Cada crédito de carbono
equivale a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. Essa medida
internacional foi criada para medir o potencial de aquecimento global (GWP –
Global Warmig Potencial) de cada um dos seis gases causadores do efeito estufa.
Por exemplo, o metano possui um GWP de 23, pois seu potencial causador do
efeito estufa é 23 vezes mais poderoso que o CO2. Em países como a China e a
Índia, ainda é utilizado na indústria de refrigeração, um gás chamado HFC 23
que possui um GWP de 11.700, ou seja, muito mais poderoso que o CO2 e que o
CH4.
Esses países estão
desenvolvendo projetos de MDL baseados na utilização de tecnologias para
coletar e dissolver este gás.
Segunda a Ecosecurities, a
tonelada de carbono está sendo vendida no Brasil, por cerca de US$ 5, devido ao
risco Brasil.
Risco Brasil – no
caso do Brasil, como também no da África, é exigida uma série de certificações
e avais em função dos riscos de crédito, por todas as questões de
credibilidade: o chamado “Risco Brasil”. O Brasil não é considerado no mercado
internacional um bom pagador. Já tivemos escândalos financeiros que assustaram
investidores sérios, atraindo ao país investimentos de curtíssimo prazo,
capital especulativo e volátil, além dos chamados farejadores das Ilhas Cayman,
que adoram negócios “nebulosos” para ancorar as operações de lavagem de
dinheiro. Tudo isso entra na contabilidade dos empréstimos internacionais, e o
risco que corremos é de acontecer de o dinheiro com taxa baixa ou a fundo
perdido chegar na mão do pequeno com taxas altíssimas.
Não se deve esquecer ainda
da vulnerabilidade deste indivíduo diante de contratos complexos, projetos
duvidosos e pressões de especuladores, interessados em comprar terras abaixo do
preço do mercado para se credenciarem a esses investimentos.
O mercado de carbono possui
um critério que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou
absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou
evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência
energética). Assim, no caso de conservação florestal, não há adicionalidade
pois, sem o projeto, a absorção do CO2 já ocorreria naturalmente. Mas esta
possibilidade está sendo amplamente discutida, e já existem algumas bolsas de
participação voluntária que negociam estes créditos, fora do mercado vinculado
ao Protocolo de Kyoto. Uma destas bolsas é a Chicago Climate Exchange. Existem
também alguns fundos que apóiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do
Banco Mundial e o Climate Care (www.climatecare.org). Uma possibilidade
concreta para incentivar a preservação de áreas de mata nativa é a criação de
uma RPPN (Reserva Privada do Patrimônio Natural). Em alguns estados a criação
dessas reservas possibilita a isenção de alguns impostos e a utilização dessas
áreas para fins de educação ambiental e ecoturismo.
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