Um dos principais problemas a que muitos trabalhadores estão expostos em seu ambiente de trabalho é de partículas contaminantes presentes no ar, ambientes estes que muitas vezes estão acima dos limites mínimos de exposição permitidos.
E quando pensamos em proteger o colaborador deste agente logo pensa-se na utilização de respiradores, entre eles as PFF (Peças Semifaciais Filtrantes), de acordo com um levantamento realizado pela Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho), cerca de 119 milhões de respiradores purificadores de ar tipo peça semifacial filtrante para partículas foram comercializados no Brasil no ano de 2011. Esse número correspondia a aproximadamente 94% do mercado de proteção respiratória no país naquele ano e representava, em valor de mercado, cerca de R$ 114 milhões.
Estes dados geram grande preocupação, pois existe uma grande procura e uso intensivo desse tipo de respirador por parte dos trabalhadores e, consequentemente, a necessidade de um procedimento cuidadoso por parte das empresas para aquisição das PFF, analizando todo o produto, além do CA (Certificado de Aprovação) emitido pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) - necessário para aquisição de qualquer tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual) -, um bom detalhamento da descrição da classe, modelo e demais características da PFF que se quer adquirir.
A descrição detalhada, entretanto, é importante não apenas no momento da aquisição do respirador, mas também nas situações em que a fiscalização e os usuários têm necessidade de verificar se determinada PFF corresponde ao respirador descrito no CA, ou mesmo quando existe suspeita de alterações das especificações de determinado respirador aprovado.
Além do cuidado e do uso dos respiradores também se deve observar e implantar PPR (programa de proteção respiratória) onde se deve abranger as recomendações, seleção e uso dos respiradores.
O PPR fornece informações e
orientação sobre o modo apropriado de selecionar, usar e cuidar dos
respiradores.
As recomendações abrangem o uso de equipamento de proteção respiratória cuja
finalidade, é a de dar proteção contra a inalação de contaminantes nocivos do
ar e contra a deficiência de oxigênio na atmosfera do ambiente de trabalho.
FATORES
DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOSTABELA
1
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TIPO DE RESPIRADOR
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PEÇA SEMI-FACIAL (a)
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PEÇA FACIAL INTEIRA
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PURIFICADOR
DE AR
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10
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100
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DE
ADUÇÃO DE AR:
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· MÁSCARA
AUTÔNOMA (b) (DEMANDA)
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10
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100
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· LINHA
DE AR COMPRIMIDO (DEMANDA)
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10
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100
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TIPO DE COBERTURA DAS
VIAS RESPIRATÓRIAS
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|||||
TIPO DE RESPIRADOR
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PEÇA SEMI-
FACIAL |
PEÇA FACIAL INTEIRA
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CAPUZ CAPACETE
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SEM VEDAÇÃO FACIAL (e)
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PURIFICADOR
DE AR MOTORIZADO
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50
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1000(c)
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1000
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25
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DE
ADUÇÃO DE AR:
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||
LINHA
DE AR COMPRIMIDO
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· DE
DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
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50
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1000
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=
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=
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· FLUXO
CONTÍNUO
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50
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1000
|
1000
|
25
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MÁSCARA
AUTÔNOMA (CIRCUITO ABERTO OU FECHADO)
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· DE
DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
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=
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(d)
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=
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=
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Para implantar um PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA, deve seguir alguns passos os quais farão com que se obtenha sucesso e eficacia nos procedimento como:
1. SELEÇÃO
E USO DE RESPIRADORES
2. ADMINISTRAÇÃO
DO PROGRAMA DE USO DE RESPIRADORES PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
3.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS
4. SELEÇÃO,
LIMITAÇÕES E USO DE RESPIRADORES
5. OUTROS
FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR
6. TREINAMENTO
7. ENSAIO
DE VEDAÇÃO
8. MANUTENÇÃO,
INSPEÇÃO E GUARDA
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