Quando cursamos o curso
técnico em segurança do trabalho, assistimos a matéria de psicologia, uma
matéria muito técnica cheia de estudos e causos para nos embasarmos.
Mas quando chegamos na área de
trabalho e nos deparamos com vidas, com indivíduos de vários tipos, crenças, hábitos,
costumes e lugares, e os assumimos como nossos. Temos que ter muito cuidado com
as palavras e ações, aquela imagem erronia de que o TST é o xerife da área e
suas palavras são leis deve ser abolida. Percebo que em algumas obras,
principalmente em empresas de grande porte, o TST é o guarda e punidor, já em
empresas de médio e pequeno porte e em obras com RH fora de planta, o TST é uma
figura fundamental, um elo indispensável entre liderança, chefia, gestão e ADM.
Ouvir as pessoas, conhecê-las,
saber identificar quando algo está fora do normal, as vezes o fato de apenas
ouvir ajuda o colaborador de uma tal forma que, não existe forma técnica e gráfica
que explique.
A humildade é uma arma que o profissional
TST tem sempre que carregar com sigo, mas cuidado não confunda humildade com
permissividade. Ser humilde para pedir ajuda para que eles façam o certo,
agradecer e elogiar quando eles cumprem à risca as normas e os procedimentos de
segurança, demonstrar curiosidade nas atividades deles, ou seja respeitar eles
como as pessoas importantíssimas que são, pessoas fundamentais para que o
objetivo em comum que é concluir o produto final seja alcançado com o máximo de
êxito possível.
Não existe nada mais
gratificante quando se tem o prazer de ver eles considerando o TST um deles,
mais lobo do bando. Quando na menor adversidade que apareça o TST seja o
primeiro nome lembrado, como a mãe que é a primeira a ser chamada para que os
ajude e os defenda.
Não sei qual é a visão de vocês
colegas TST sobre este assunto, mas eu me sinto muito feliz e realizada por ser
um profissional capaz de garantir a integridade física e mental dos meus
colaboradores, por ser a mãe de todos.