A morte do gerente de integração da plataforma P-55, Marco Antônio Camacho Torres, de 59 anos. Funcionário da Quip S/A, ele faleceu às 23h35min de segunda-feira, na Santa Casa de Rio Grande. Ele estava hospitalizado desde a noite de domingo, quando foi vítima de um acidente ocorrido durante a operação de saída da plataforma do dique seco, localizado no Estaleiro Rio Grande (ERG1).
o acidente ocorreu devido ao rompimento de chumbadores de fixação da buzina (elemento para desvio da direção do cabo de tração) na parede do dique. "Essa buzina chocou-se contra os guarda-corpos do dique que, projetados, acabaram por atingir o funcionário", explicou. A empresa ressaltou, ainda, que o funcionário respeitava o isolamento de segurança e estava a mais de 30 metros do local de fixação do equipamento.
A Quip destacou, na nota, que lamenta profundamente o incidente que acabou, cerca de 24 horas depois, causando a morte do seu colaborador. Também salientou que as equipes de emergência, com resgatistas e ambulância, que estavam no local da operação, prestaram, imediatamente, todos os procedimentos necessários e levaram o trabalhador para o hospital da Santa Casa de Rio Grande. Comunicou ainda que ratifica sua política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e que formou um comitê para investigar as causas do acidente. No entanto, adianta ter seguido todos os procedimentos de segurança.
"A Quip S.A. reitera a sua solidariedade aos familiares e está prestando todo o suporte necessário neste momento tão difícil", ressaltou a diretoria. Às 15h30min da segunda-feira, a empresa reuniu todos os seus funcionários para falar sobre o assunto e em seguida dispensou-os. Também disponibilizou transporte para os que desejassem ir ao velório do gerente de integração, que ocorreu até às 17h desta terça, na Capela ao lado da Funerária Rio Grande. Depois, o corpo foi encaminhado para o Crematório Memorial em Santos (SP).
A Capitania dos Portos abriu inquérito administrativo para averiguar o fato, pois o sinistro ocorreu durante a manobra de uma plataforma e por isso é considerado acidente de navegação. Conforme o ajudante da Capitania, capitão-de-fragata Hugo Fortes, serão ouvidos todo os envolvidos na manobra de retirada da P-55 do dique seco. A necropsia realizada no posto do Departamento Médico Legal de Rio Grande mostrou que a causa da morte do trabalhador foi politraumatismo de tórax. A 3ª Delegacia de Polícia está averiguando as circunstâncias do caso.
Para a FUP, torna-se a cada dia mais urgente que se intensifique a luta por um ambiente seguro de trabalho, que garanta a todos os petroleiros, próprios e terceirizados, o legítimo direito de voltarem vivos e saudáveis para casa. Essa é uma luta que a FUP e seus sindicatos travam há anos com os gestores da Petrobrás, buscando em cada campanha reivindicatória avançar na construção de uma política de SMS que atenda às reais necessidades dos trabalhadores, levando em consideração as propostas e alternativas apontadas pelo movimento sindical.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
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a quip e uma empresa sen vergonha nao dispensou nenhun funcionario pelo contrario estavamos trabalhando e nao tinhamos informaçoes nenhuma nao permitian que os tecnicos de segurança tocassen no assunto e nao comunicou ninguen a data do enterro ..pergunten lhes se havia alguen de terceirizadas presente e saberao a verdade muitos querian informaçoes mas lhes eran negadas .
ResponderExcluirtodos saben que na QUIP houve milhares de pequenos ascidentes e varios ascidentes graves mas os.. {4}... que foram fatais { ascidentes seguidos de morte } esses a empresa nao divulgou na integra ..senao todos saberian que na maioria os trabalhadores quando morreran estavan na area de trabalho e nao no hospital como tentan nos fasseren acreditar ....dito por quen estava la ...no minimo um morreu na hora mas a empresa abafa o caso e diz que o colaborador esta internado 24 horas depois lança a noticia do obito ....eeee/// acrediten se quiseren ....
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